Centro Tomás Moro nos EUA entra com recurso contra resolução pró-adoção gay
SAN FRANCISCO, 07 Abr. 06 (ACI) .- Uma resolução, aprovada unanimemente pela Junta de Supervisores de São Francisco, nos EUA, em que condenam o ensino católico sobre a homossexualidade e em que se exige do Arcebispo de São Francisco e das organizações de caridade que entreguem crianças em adoção a casais gay, suscitou um processo federal apresentado pelo Centro Legal Tomás Moro. O recurso, apresentado em representação da Liga Católica para os Direitos Civis e Religiosos, e duas pessoas mais de São Francisco, assinala que a mencionada resolução anti-católica é um "assombroso ataque por parte das autoridades à Igreja Católica, seu ensinamento moral, e aqueles que se aderem às colocações da fé católica, em clara violação do estabelecido na Primeira e Décima quarta Emendas da Constituição".
A resolução de 21 de março de 2006 da Junta de Supervisores de São Francisco afirma que o Vaticano é um país estrangeiro que se "mistura" nos assuntos da cidade, e descreve o ensino moral da Igreja como "insultante para qualquer pessoa de São Francisco, odiosa, difamatória, absolutamente inaceitável, insensível e ignorante". Além disso exige que o Arcebispo da cidade "desafie" os ensinamentos católicos e manifesta que o recém criado Cardeal William J. Llevada, "não está qualificado" para dirigir a Congregação para a Doutrina da Fé.
Segundo Richard Thompson, Presidente do Centro Legal Tomás Moro, "as demagógicas e virulentas palavras desta resolução são uma reminiscência do aspecto anti-católico de organizações como o Ku Klux Klan, que manchou a história de nossa nação. A cidade de São Francisco também poderia pôr alguns grandes cartazes nos limites da cidade onde se lê : ‘Católicos fiéis não são bem-vindos’".
O dossiê do recurso apresentado lembra que a Primeira Emenda "proibe que qualquer autoridade desaprove uma religião em particular, crenças religiosas ou religião em geral". Além disso, "esta resolução anti-católica tenta dizer aos demandantes e demais católicos fiéis que são forasteiros. Não são membros plenos da comunidade política; como são de verdade aqueles que se opõem às crenças católicas, particularmente as relacionadas às uniões homossexuais e a adoção de filhos por parte destas; com o que este tipo de pessoas acabam sendo membros favorecidos da comunidade política".
SAN FRANCISCO, 07 Abr. 06 (ACI) .- Uma resolução, aprovada unanimemente pela Junta de Supervisores de São Francisco, nos EUA, em que condenam o ensino católico sobre a homossexualidade e em que se exige do Arcebispo de São Francisco e das organizações de caridade que entreguem crianças em adoção a casais gay, suscitou um processo federal apresentado pelo Centro Legal Tomás Moro. O recurso, apresentado em representação da Liga Católica para os Direitos Civis e Religiosos, e duas pessoas mais de São Francisco, assinala que a mencionada resolução anti-católica é um "assombroso ataque por parte das autoridades à Igreja Católica, seu ensinamento moral, e aqueles que se aderem às colocações da fé católica, em clara violação do estabelecido na Primeira e Décima quarta Emendas da Constituição".
A resolução de 21 de março de 2006 da Junta de Supervisores de São Francisco afirma que o Vaticano é um país estrangeiro que se "mistura" nos assuntos da cidade, e descreve o ensino moral da Igreja como "insultante para qualquer pessoa de São Francisco, odiosa, difamatória, absolutamente inaceitável, insensível e ignorante". Além disso exige que o Arcebispo da cidade "desafie" os ensinamentos católicos e manifesta que o recém criado Cardeal William J. Llevada, "não está qualificado" para dirigir a Congregação para a Doutrina da Fé.
Segundo Richard Thompson, Presidente do Centro Legal Tomás Moro, "as demagógicas e virulentas palavras desta resolução são uma reminiscência do aspecto anti-católico de organizações como o Ku Klux Klan, que manchou a história de nossa nação. A cidade de São Francisco também poderia pôr alguns grandes cartazes nos limites da cidade onde se lê : ‘Católicos fiéis não são bem-vindos’".
O dossiê do recurso apresentado lembra que a Primeira Emenda "proibe que qualquer autoridade desaprove uma religião em particular, crenças religiosas ou religião em geral". Além disso, "esta resolução anti-católica tenta dizer aos demandantes e demais católicos fiéis que são forasteiros. Não são membros plenos da comunidade política; como são de verdade aqueles que se opõem às crenças católicas, particularmente as relacionadas às uniões homossexuais e a adoção de filhos por parte destas; com o que este tipo de pessoas acabam sendo membros favorecidos da comunidade política".
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