Sunday, June 03, 2007



Editorial

Há algum tempo eu comecei a publicar a “Mensagem do Dia” através de e-mail. No entanto, como eu mesmo não gosto de ficar recebendo e-mail à toa e também não quero ser chato com os outros, então rareei o envio dessas mensagens. Posteriormente, achei melhor fazer um “site”. Neste caso, a informação fica à disposição na internet, e quem quiser acessa, sem ter a sua caixa postal entulhada de e-mails, muitas vezes indesejados.

Como eu já vinha publicando o boletim Sivatch (O Semeador) por via impressa, então resolvi fazer uma versão eletrônica do mesmo. No entanto, não quero ser repetitivo. Por isto, o conteúdo de ambos será diferente.

Espero que gostem deste “site”, que na verdade será uma espécie de “revista dominical”, isto é, todo o domingo Vocês terão um “site” totalmente renovado, com matérias de cunho religioso e cultural ucraniano, começando com comentários sobre a liturgia dominical e dos dias santificados da semana, segundo o calendário litúrgico bizantino-ucraniano.

Coincidentemente, este “site” está nascendo na semana de Pentecostes, dia em que nasceu a Igreja. Assim sendo, rogo ao Espírito Santo que ilumine também a mim e me fortaleça, para que eu possa fazer deste “site” um meio eficaz de divulgar a Boa Nova do Evangelho entre o povo ucraniano e todos aqueles que nos prezam, nesta amada terra do Brasil e em todo o mundo! Por isto eu lhe peço: divulgue este “site”! Trabalhemos juntos para a glória de Deus, para a salvação de nossas almas, e para o bem da Igreja e do Povo Ucraniano!

SLAVA ISUSU KHRYSTU! – SLAVA NA VIKY!

Iván Kindra

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P.S.:

Estimado Leitor, ou Leitora!

Segundo o Magistério da Igreja, todo o batizado deve ser um evangelizador, isto é, deve divulgar o Evangelho, a Palavra de Deus. E uma maneira de fazer isto – é divulgando este "site” para outras pessoas. Então, por gentileza, divulgue este “site”. Jesus ficará muito contente com Você.

Da minha parte, muito obrigado. E que Deus lhe conceda todas as graças que Você precisa.

Thursday, May 24, 2007


PROJETO INSISTENTE



A oitava versão do projeto de lei sobre crimes virtuais do senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) que iria ser votada nesta quarta-feira (23/05), na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, entrará na próxima pauta, semana que vem. Se aprovado nessa Comissão, o projeto ainda precisa ser aprovado no plenário do Senado Federal e terá que passar por votações no plenário da Câmara dos Deputados.

A nova proposta sofreu mais de 40 outras modificações e já não contém mais a exigência do cadastro obrigatório de usuários da rede, que tanta (e justa) polêmica provocou no final do ano passado. Porém, passa a obrigar os provedores a encaminhar denúncias, de maneira sigilosa, às autoridades, sobre possíveis condutas ilegais de usuários sob sua responsabilidade – o que, para o assessor técnico de Azeredo e responsável pela redação do projeto, José Henrique Portugal, "trata-se de tornar oficiais práticas que já são adotadas pelos bons provedores".

Bons provedores? Condutas ilegais? Não está faltando um pouco de informações, de especificações e até mesmo de satisfação aos criminosos em potencial – no caso os internautas e os empresários do setor? Só o Código Penal e a legislação brasileira definem mais de 600 condutas como crime. Além disso, ainda não há definição do marco regulatório da Internet no Brasil – é colocar o carro na frente dos bois.

Em reportagem publicada na UOL, o coordenador do Centro de Tecnologia e Sociedade da FGV-RJ, Ronaldo Lemos, classificou o impacto do projeto nesta nova versão como "devastador", já que "o empresário do setor ficará desestimulado a tentar criar alguma coisa nova, por receio de violar a lei e de ter que arcar, não só com responsabilidades civis, mas também com sanções criminais e penais". Isso, ainda segundo Lemos, "causará estagnação no mercado de Internet e de tecnologia no país".

Depois da audiência pública na Comissão de Direitos Humanos da Câmera Federal, em novembro do ano passado, tanto o projeto como o senador receberam uma chuva de críticas vindas de todos os lados, através da mídia. Por isso, ele reduziu o grupo que o discutia, de cerca de 50 para 6 pessoas. Simples assim. Fez as modificações que achou conveniente, sem rediscutir o projeto com a sociedade. Tanto é assim que nem o presidente da Associação Brasileira de Provedores de Internet (Abranet), Eduardo Parajo, teve acesso ao substitutivo.

A Abranet, por sua vez, já enviou ao Comitê Gestor da Internet no Brasil (órgão misto, com representantes do governo, de empresas e da sociedade, responsável pela administração e organização da rede mundial de computadores no Brasil) uma proposta de código de conduta a ser adotado pelos operadores de redes e prestadores de serviços de Internet no país. O documento exige, entre outras coisas, que os provedores signatários não promovam práticas contrárias à legislação nem incitem violência, preconceitos ou pornografia infantil, e estabelece regras para a coleta de dados, como a necessidade de autorização prévia por parte dos usuários, e de políticas de privacidade.

O código de conduta da Abranet prevê, ainda, a manutenção de registros de acesso dos usuários, por três anos, nos provedores. Eles parecem ter cedido neste quesito, porque sabem que estes dados são muito importantes para que se chegue a criminosos que tenham praticados graves crimes pela internet. Porém, já avisaram que o custo é alto. Quem é que vai pagar a conta? Mas não é só isso. Por seu lado, o projeto do senador Azeredo estabelece que o provedor estará sujeito a pagar multas, entre R$ 2 mil e R$ 100 mil, caso não atenda às obrigações de manter ou fornecer os dados sobre seus usuários que forem solicitados pela Justiça.

Segundo Parajo, o código de ética que a entidade tem redigido nos últimos quatro meses e a legislação existente já seriam suficientes para trazer segurança ao usuário de Internet no Brasil. Entretanto, para Thiago Tavares, presidente da SaferNet Brasil, organização não-governamental responsável pela central nacional de denúncias de crimes cibernéticos, ainda seria cedo para saber se o código de ética seria capaz de, sozinho, combater o cibercrime. Segundo ele, e isso é óbvio, "vai depender de quantas empresas vão respeitar o código", principalmente no tocante à manutenção dos registros de acesso para que "os crimes não fiquem impunes e as investigações prejudicadas."

Um outro ponto do projeto do senador Azeredo que devesse gerar polêmica, mas que fica prejudicado pela linguagem legal e legislativa em que se dá, é a criação de um artigo no Código Penal que passasse a equiparar dados digitais a "coisas" -. artifício utilizado para dar efeito legal à suposição de que um determinado bem imaterial seja considerado como um bem material, como acontece na legislação dos direitos autorais. O que equivaleria a transformar, por exemplo, o ato de baixar dados da internet (filmes, músicas, etc.) em crime. Um retrocesso, justamente em tempo que as gravadoras estudam fórmulas para resolver este problema de outras formas.

Fazer dos provedores de internet arapongas do Estado não tem graça nenhuma, nem para eles, que não querem assumir esse papel e essa responsabilidade, nem para os usuários. Se um usuário enviasse e-mails aos seus contatos falando mal – ou divulgando informações que não possam ser provadas – de determinada pessoa ou do governo, poderia ele ser enquadrado criminalmente, por exemplo? Afinal, e-mails não seriam correspondência privada? Publicar alguma coisa em páginas da internet é uma coisa, mandar e-mails é outra. E aí? A pessoa poderia ser denunciada, investigada, presa ou qualquer coisa parecida por emitir opiniões particulares à sua lista de contatos?

Que ninguém tem mais privacidade nesse país, todo mundo está cansado de saber. Esse mal não atinge somente os brasileiros – é regra mundial. Se você realmente tiver um segredo ou uma informação muito importante e sigilosa, terá que agir, para repassá-la, como se estivesse na Idade da Pedra – homem a homem, olho no olho, e em lugar onde tiver absoluta certeza de que não poderá ser ouvido ou filmado. O problema com o projeto do senador Azeredo, portanto, não é esse. É justamente fornecer condições legais para que o material recolhido pela vigilância venha a servir como prova para incriminar pessoas. Isso é o que não pode tornar-se realidade.

Se a Polícia descobrir algum pedófilo na rede, mesmo que por vigilância indevida, ela que vá investigá-lo e arranjar um jeito de pegar o criminoso em ação, para prendê-lo. O que não pode é que uma pessoa vá para a cadeia pelo conteúdo dos e-mails que envia para sua lista de contatos. Muitas das melhores revelações investigativas dos jornalistas, por exemplo, saíram de suspeitas levantadas e denúncias feitas por e-mail. O que propõe o projeto do senador Azeredo não é somente vigilância sobre o crime, é invasão total e descarada de privacidade. Censura descabida ao último reduto de circulação de verdades neste país. Não é a toa que o texto do projeto propõe que crimes como calúnia, difamação e injúria passem a ter a ter pena elevada em dois terços caso cometidos por meios informáticos.

O problema, senador, é que no Brasil, calúnia, por exemplo, há muito tempo deixou de significar mentira, passando, isto sim, a se tratar de algo que não se possa provar concretamente – o que, aqui neste país, infelizmente, em um número cada vez maior de casos, passou a significar exclusivamente a confissão assinada de culpa do "caluniado". Além do mais, caberia à vítima processar o suposto caluniador e não ao provedor, por assim dizer, "alcagüetar" o crime ou o criminoso às autoridades.

A nova proposta define ainda o mecanismo de "legítima defesa" na Internet, dando amparo legal para que profissionais ou empresas de segurança de informações façam a interceptação de dados ou até mesmo invadam outras redes, em nome da legítima defesa. O texto isenta de punição, por exemplo, profissionais de segurança da informação que realizem "phishing" (roubo de senha), "testem" códigos maliciosos e acessem redes, sem autorização, em caso de defesa digital ou de contra-ataques. Mas, os meros mortais como nós poderemos pegar de 1 a 5 anos de prisão se fizermos as mesmas coisas. Isso sem falar que os tais profissionais de segurança estariam autorizados a fazer justiça com as próprias mãos, já que, em tese, quando notarem que sua rede corre risco podem atacar seu algoz e alegar legítima defesa.

Ora, as leis em vigor no Brasil já compreendem crimes virtuais identificados na Convenção de Budapeste (acordo entre 43 países para combater o cibercrime), como acesso ilegal a sistemas, interferência sobre dados armazenados, falsificação de sistemas, quebra de integridade de dados, fraudes em sistemas informatizados - com ou sem ganho econômico -, pornografia infantil ou pedofilia, quebra de direitos autorais, tentativas ou ajuda a condutas criminosas, entre outros. Embora crimes como falsificação de cartões de crédito e de aparelhos de telefone celular e obtenção não-autorizada de dados não estejam nominalmente tipificados na legislação brasileira, há os correspondentes legais que têm sido aceitos para indiciar, processar e apenar criminosos. No máximo, poder-se-ia fazer algumas pequenas modificações legislativas.

Entretanto, a questão principal do projeto de Azeredo, ao que parece, continua a ser a vigilância e o cerceamento da liberdade de expressão dos internautas. Há limites para que os justos se conformem em ter que pagar pelos pecadores em nome da segurança, do bem comum, ou de seja já do que for. As pessoas direitas já não suportam mais a submissão a todo o tipo de vigilância, cerceamento e humilhações por causa de minorias criminosas. Parece até mesmo que "forças ocultas" desejem que se chegue ao ponto em que a única arma dos homens de bem, para viver em paz e em liberdade, seja a de fogo. Inimaginável e decepcionante que estejamos inaugurando o século XXI desta maneira.

Christina Fontenelle
24/05/2007
Chrisfontell@gmail.com
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Trabalhos forçados num gulag soviético.
Para onde nos está levando o petismo?

Monday, May 21, 2007

AS DORES QUE UM FETO SENTE: QUANTO VALE A VIDA HUMANA?

por Emanuelle Carvalho Moura


As relações entre feto e dor são objetos de inúmeras pesquisas científicas, ZENIT (07/06/2006) noticiou estudo do professor neonatologista K.J.S. Anand, "Estudioso de renome mundial demonstra que o feto experimenta dor", publicada oficialmente na "Pain Clinical Updates", revista da Associação Internacional para Estudo da Dor, mundialmente a fonte mais autorizada sobre o assunto, em que declara: "A evidência científica mostra como possível e inclusive provável que a percepção da dor no feto comece antes do período avançado de gestação".

Cientistas da Nova Zelândia descreveram em "Archives of Disease in Childhood: Fetal and Neonatal Edition", através de imagens de ultra-som, reações de fetos a pequenos barulhos: "alguns fetos de apenas 28 semanas responderam com uma série de intensas inalações e exalações, uma abertura da boca e um enrijecimento da língua e uma depressão do peito. Essa atividade tipicamente acabava depois de 20 segundos com uma exalação e um rebaixamento". Ed Mitchell observa que "você pode até ver o queixo e o lábio superior tremerem (...) Eu não acredito que isso seja qualquer coisa a não ser choro". (Tribuna da Imprensa, 19 de setembro de 2005, em: "Fetos choram quando aborrecidos, diz pesquisa").

Dia 11 de maio de 2004, a agência ZENIT realizou uma entrevista com Dr. Carlo Bellieni, "Dor comprovada do feto faz cientistas refletirem", quando indagado se o feto sentia dor, respondeu: "Certamente sim. Não só sente dor, mas sua percepção parece ser mais profunda que a de uma criança maior. Sabemos disso porque faltam na vida fetal muitas das "estratégias" que contudo se encarregam após o nascimento de não sentir a dor". Ao alertar sobre a dignidade humana do feto, Bellieni declara: "Os neonatólogos modernos têm o privilégio de atender os fetos. Temo-los entre as mãos: às vezes, têm o peso de uma maçã: alguns são pouco maiores que uma mão. Nasceram prematuramente e durante meses deverão permanecer em sofisticadas incubadoras, atendidos e controlados 24 horas ao dia com instrumentos de alta tecnologia. E a nenhum se põe em dúvida que sejam nossos pacientes, que sejam pessoas. Às vezes, são tão pequenos que nossos esforços são inúteis. Morrem. E nós só podemos, junto aos pais, batizá-los. E todos demonstram uma vitalidade inesperada pela idade e as dimensões. Hoje sabemos que o feto dentro do útero materno percebe odores e sabores. Ouve os sons. Recorda-os depois do nascimento. Desde logo sabemos que o feto, desde as 30 semanas de gestação, é capaz de sonhar. Todas estas características permitem apreciar as dimensões humanas. Este paciente, nos últimos anos, foi objeto de investigação para garantir a saúde desde o útero materno".

A prática do aborto, regularizada em vários países, faz com que o número de fetos mortos sejam uma das maiores causas de mortalidade humana, mais do que epidemias ou guerras. Em 10 de maio de 2006 um informe sob o título: "En Europa se realiza un aborto a cada treinta segundos", constata : "cada vez nascem menos crianças e ainda se produz milhares de abortos que se convertem, junto ao câncer, na principal causa de morte na Europa" .

A legalização do aborto gera para as empresas que lidam com esse "negócio", lucros imensos, em 28 de junho de 2006, a ACI noticiou "Transnacional abortista arrecada quase 900 milhões de dólares por ano": "Depois de uma inexplicável demora de sete meses, a Planned Parenthood Federation of America (PPFA), a maior organização abortista do mundo, emitiu seu relatório financeiro do período julho de 2004 - junho de 2005, no qual mostra que sua arrecadação total chega a quase 900 milhões de dólares. (...) O relatório também apresenta a alarmante cifra de abortos realizados por esta organização: 255 mil e 15, que geraram 108 milhões de dólares. O relatório evita referir-se à quantidade de falecidas em sua clínica como conseqüências dos abortos praticados".
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Transnacional abortista arrecada
quase 900 milhões de dólares por ano

.- Depois de uma inexplicável demora de sete meses, a Planned Parenthood Federation of America (PPFA), a maior organização abortista do mundo, emitiu seu relatório financeiro do período julho de 2004 - junho de 2005, no qual mostra que sua arrecadação total chega a quase 900 milhões de dólares. Os ingressos desta organização transnacional provêm de diversas fontes. De suas clínicas abortistas recebem quase 347 milhões de dólares, os empréstimos do Governo sobem para 272,8 milhões, as contribuições privadas chegam a quase 216 milhões, o Instituto Gutmacher contribui com mais de seis milhões e em outros ganhos a transnacional abortista recebe 40 milhões de dólares; o que faz um grande total de 882 milhões de dólares.

Dentro das despesas, a PPFA destina mais de 500 milhões de dólares ao que chamam "atenção médica", enquanto que para a administração utiliza quase 100 milhões. depois de todos seus gastos, esta organização obteve um ganho líquido de 63 milhões de dólares.

O retório também apresenta a alarmante cifra de abortos realizados por esta organização: 255 mil e 15, que geraram 108 milhões de dólares. O relatório evita referir-se à quantidade de falecidas em sua clínica como conseqüências dos abortos praticados.

Na área da educação sexual, em que apesar da PPFA ter gasto 45,4 milhões de dólares, o número de pessoas que assistiu a seus programas diminuiu em 200 mil pessoas em comparação com o ano anterior.

O relatório também mostra que as lucros do período junho 2004 - julho 2005 chegam a 63 milhões de dólares, o que faz com que a PPFA chegue a 649,6 milhões de dólares em lucros desde 1987. Seu ativos totais chegaram assim a 784,1 milhões de dólares com um montante efetivo de 478,7 milhões.

O relatório completo pode ser baixado em formato PDF no seguinte endereço: http://www.plannedparenthood.org/pp2/portal/files/portal/aboutus/whoweare/report-05.pdf

A American Life League explica que pode escrever às autoridades governamentais dos Estados Unidos para que deixem de dar dinheiro dos impostos a PPFA, preenchendo o formulário (em inglês) no seguinte endereço: http://www.StopPlannedParenthoodTaxFunding.com
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Além dos lucros que essas empresas obtêm, depois da legalização da prática abortiva, existe um comércio clandestino de tráficos de órgãos e partes do corpo de bebês abortados, como Andrew Goliszek, PhD em Biologia e Fisiologia pela Universidade Estadual do Utah, denunciou nos Estados Unidos através do livro: "In the Name of the Science", publicado em português pela Ediouro, sob o nome "Cobaias Humanas: a historia secreta do sofrimento provocado em nome da Ciência", revelando que um único bebê poderia render até 14 mil dólares, separado e vendido em peças, para diversas indústrias de pesquisas científicas:

"Amostra Não-Processada (> 8 semanas) - US$ 70
Amostra Não-Processada (<> 8 semanas) - 30% de desconto, se significativamente fragmentados - US$ 125
Baços (<> 8 semanas) - US$ 50
Pâncreas (<> 8 semanas) - US$ 75
Timo (<> 8 semanas) - US$ 75
Intestinos e Mesentérios - US$ 50
Mesentério (<> 8 semanas) - US$ 100
Rim (<> 8 semanas) com / sem adrenal - US$ 100
Membros (pelo menos 2) - US$ 125
Cérebro (<> 8 semanas) - 30% de desconto, se significativamente fragmentados - US$ 150
Hipófise (> 8 semanas) - US$ 300
Medula Óssea (<> 8 semanas) - US$ 250
Ouvidos (<> 8 semanas) - 40% de desconto para um único olho - US$ 75
Olhos (<> 12 semanas) - US$ 100
Pulmões e Bloco Cardíaco - US$ 150
Cadáver Embriônico Intacto (<> 8 semanas) - US$ 600
Crânio Intacto - US$ 125
Tronco Intacto com / sem membros - US$ 500
Gônadas - US$ 550
Sangue de Cordão
Congelamento Instantâneo em Luz - US$ 125
Coluna Vertebral - US$ 150
Medula Espinhal - US$ 35
Preços Válidos até 31 de dezembro de 1999"

O livro também denuncia como são dilacerados esses bebês para que se obtenha a melhor amostra possível, uma das colheiteiras fetais revela: "Enojada com o processo, a técnica disse que houve muitos desses nascimentos vivos. Os médicos simplesmente quebravam seus pescoços delgados ou matavam os fetos batendo neles com pinças de metal. Em alguns casos, revelou a técnica, começavam uma dissecação cortando para abrir o tórax, supondo que o bebê já estivesse morto, somente para descobrir que o coração ainda estava batendo. Ela acrescentou que a maneira como os abortos eram realizados tinha sido alterado, isto é, feito mais deliberadamente e lentamente, para garantir que tirasse o bebê antes de ele morrer. Quando o ritmo dos abortos aumentava, os bebês tirados vivos às vezes tinham suas partes removidas antes de estarem mortos". 2
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2 http://www.jornalismocientifico.com.br/rev_literatura.htm Volume 1, Número 1, Dezembro de 2004 Literatura Em nome da Ciência Cidoval Morais de Sousa, jornalista , professor de Sociologia da Universidade de Taubaté, Doutorando do Instituto de Geociências da Unicamp, Diretor Acadêmico da ABJC.

Um livro que acaba de chegar às livrarias – Cobaias Humanas , de Andrew Goliszek, um biólogo, especialista em pesquisa biomédica e professor de biologia da Universidade Estadual A&T, da Carolina do Norte, traz informações, até bem pouco tempo secretas, sobre experimentos com cobaias humanas realizados nos últimos 50 anos, nos Estados Unidos e no mundo.

Não dá para fazer uma resenha neste espaço, mas, para os curiosos é importante destacar que o autor documenta pesquisas com armas químicas, experimentos de radiação, programas da CIA de modificação do comportamento e controle da mente, esforços inescrupulosos de testar produtos inócuos para promover empresas, descreve a origem sinistra de programas eugênicos, expõe a agenda dos EUA de controlar a indústria farmacêutica e a assistência médica global e analisa os avanços na área de engenharia genética.

Para cada uma dessas investidas da ciência, o autor denuncia dezenas de experimentos, que resultaram em mortes, mutações genéticas, amputações, aberrações sinistras, e, com farta documentação, prova que, nem sempre, o desenvolvimento da ciência se fez acompanhar de uma compreensão mais ética da vida e do mundo. Por traz de cada experimento está não apenas a busca de prestígio e reconhecimento acadêmico, mas, principalmente, a mão invisível do mercado querendo tirar proveito das desgraças humanas


Outro depoimento, da enfermeira Brenda Shafer, descreve: "Fiquei de pé ao lado do médico e o assisti realizar o aborto de um nascimento parcial em uma mulher que estava grávida de seis meses. O batimento cardíaco do bebê era claramente visível na tela do ultra-som. O médico fez o parto do corpo e braços do bebê, tudo exceto sua cabecinha. O corpo do bebê se mexia. Os dedinhos estavam apertados. Estava chutando com os pés. O médico pegou um par de tesouras e as inseriu no dorso da cabeça do bebê e o braço do bebê sacudiu num recuo, uma reação de sobressalto, como um bebê faz quando acha que pode cair. Então, o médico abriu as tesouras. Depois, introduziu o tubo de aspiração em alta potência dentro do buraco e aspirou para fora o cérebro do bebê. Então, o bebê estava inteiramente flácido. Nunca mais voltei à clínica. Mas o rosto daquele menininho ainda me assombra. Era o rosto angelical mais perfeito que já vi". 3
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Particularly gruesome are the accounts in this book of experiments on children and abortion techniques to ensure that the tissue or body parts needed from a fetus are harvested in one piece.


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Há uma previsão de que esse mercado vale mais de um bilhão de dólares por ano, muitas mulheres consentem em realizar um aborto cada vez mais tardio para ganhar mais dinheiro com a dilaceração do próprio filho fornecido para este mercado de carnificina.
A denúncia de Andrew Goliszek é recente e, antes, no livro "Bebês para Queimar. A indústria de abortos na Inglaterra", os jornalistas autônomos Michael Litchfield e Susan Kentish, no final da década de setenta, publicaram no capítulo "Bebês para fábricas de sabão", a revelação de um médico sobre o comércio de bebês, pois: "As pessoas que moram nas vizinhanças da minha clínica têm se queixado do cheiro de carne humana queimada. O cheiro sai do incinerador. Não é propriamente um cheiro agradável. Dizem que cheira como um campo de extermínio nazista durante a última guerra. Não sei como eles podem saber o cheiro de um campo de extermínio nazista, mas não quero discutir o fato. Portanto, estou sempre procurando maneira de me livrar dos fetos sem precisar queimá-los". A Lei do Aborto na Inglaterra permite-o até as 28 semanas e exige que as clínicas queimem o feto abortado em incineradores, logo, eles podem ter uma idade maior do que a prevista em lei no momento do assassinato, ou mesmo serem vendidos e utilizados para fins lucrativos, porque não há como saber quando foram trucidados, visto que estariam supostamente queimados, o médico abortista inglês continua o seu relato: "Muitos dos bebês que tiro já estão totalmente formados e vivem ainda um pouco, antes de serem eliminados. Uma manhã havia quatro deles, um ao lado do outro, chorando como desesperados. Não tive tempo de matá-los ali na hora, porque tinha muito o que fazer. Era uma pena jogá-los no incinerador, porque eles tinham muita gordura animal que poderia ser comercializada". No capítulo "Os dilaceradores de bebês", do mesmo livro, ao avaliar o cenário internacional, os jornalistas ingleses publicam o testemunho de um médico norte-americano abortista, Dr. Ridley, que aponta: "O 'racket' do aborto tardio divide-se em duas partes. Uma consiste em fazer o aborto na fase final da gravidez, mas conservar a criança viva, embora a mãe pense que ela morreu. Mais tarde, a criança será vendida para adoção e nós ficamos com o lucro. Algumas crianças são mandadas para serem adotadas na Inglaterra. Neste país há falta de recém-nascidos para adoção, por causa da Lei do Aborto. A outra parte vende os fetos para experiências. As crianças estão oficialmente mortas. Porém são mantidas vivas, mas não são registradas oficialmente como tendo nascido. Portanto, podem ser empregadas em toda espécie de experiências. Algumas delas vivem por mais de um ano sem terem nascido oficialmente. Algumas são usadas para testes de curas de doenças como o câncer, a leucemia e em cirurgia de transplante". 4
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4 http://www.providaanapolis.org.br/abnazism.htm

O aborto e o nazismo(há coincidência de pensamento entre os abortistas e os nazistas)

No clássico livro "Bebês para queimar" (Babies for burning), os jornalistas ingleses Michel Litchfield e Susan Kentish investigaram o que ocorria nas clínicas de aborto de Londres, logo após sua legalização na Inglaterra (o "Abortion Act", de 1967). Apresentavam-se como se fossem marido e mulher à procura de um aborto e gravavam as conversas com os médicos. É elucidante a passagem seguinte, que mostra a simpatia de um praticante de aborto pelas idéias nazifascistas:

"A menos de um quilômetro da 'Ladycare' há outro consultório de teste de gravidez. Este funciona na própria residência de um farmacêutico.Na sala de espera há prateleiras cheias de livros sobre o Nazismo, o Fascismo, seleção natural e eutanásia. Havia seis livros intitulados: Fascism, The Oníy Way (Fascismo: A Única Saída), três volumes intitulados: Hitler's Dream (O Sonho de Hitler). Outros livros: The Importance of the Third Reich (A Importância do Terceiro Reich), Mosley, The Man for Britain (Mosley' — O Homem para a Inglaterra), e Fascists' Forum (O Fórum Fascista).

'Por favor, queira escolher um livro para ler', disse o farmacêutico a Litchfield enquanto levava Sue para a outra sala. 'Vai achá-los muito interessantes, cheios de informações'.

Quando voltaram para a sala de espera, Litchfield comentou: 'Não têm nada que me interesse. São todos sobre o Fascismo e sobre Hitler'.

'Não subestime o Fascismo', disse com voz firme o perito em teste de gravidez. 'Lembre-se de que a minha profissão tem muitas relações com a seleção racial e a eutanásia. Este era o grande sonho e a sublime filosofia de Hitler.Neste setor de abortos há uma corrente forte da qual participam muitos médicos, que acreditam no dogma de Hitler. O aborto deu a algumas pessoas grande poder sobre a vida e sobre a morte. Aguardamos o tempo em que a mãe terá o direito de matar o seu filho até algumas horas depois do parto normal. Quando a criança nasce a mãe deve ter a possibilidade de olhar bem para ela e ver se corresponde à sua expectativa e resolver se ela deve continuar vivendo. Isto é o ideal, o sonho, naturalmente. Mas ainda estamos muito longe do tempo em que a sociedade em seu conjunto aceite uma coisa destas. Temos que ir muito devagar.

Se se dissesse uma coisa destas logo no começo, quando entrou em vigor a Lei do Aborto, teria havido protestos, o público teria ficado horrorizado. Temos que conquistar nosso terreno centímetro por centímetro. O próximo passo será a eutanásia. Estamos procurando controlar a duração da vida de modo que a pessoa morra quando completar sessenta anos, para que a maioria da população tenha de vinte a cinqüenta anos. A maior parte dos médicos adeptos do aborto e que o praticam, com os quais estou em contato, são defensores desta causa. Os médicos, na Alemanha, estavam muito à frente de Hitler: eram eles que forçavam Adolph a experiências cada vez mais avançadas. Na Inglaterra foram os médicos que promoveram o aborto. Viram no aborto o primeiro passo para as conquistas mais radicais. Trata-se de uma questão de poder e de reforma do mundo'."

[LITCHFIELD, Michael; KENTISH, Susan. Bebês para queimar: a indústria do aborto na Inglaterra. 6. ed. São Paulo, Paulinas, 1985, p. 52-54. Título original: Babies for burning: the abortion business in Britain. O "copyright" é de 1974.Os grifos não são do original)

No clássico livro "Bebês para queimar" (Babies for burning), os jornalistas ingleses Michel Litchfield e Susan Kentish investigaram o que ocorria nas clínicas de aborto de Londres, logo após sua legalização na Inglaterra (o "Abortion Act", de 1967). Apresentavam-se como se fossem marido e mulher à procura de um aborto e gravavam as conversas com os médicos.

De acordo com a lei inglesa, os bebês abortados deveriam ser incinerados (daí o nome do livro). Há uma gravação magnética, citada no livro, em que um médico praticante de abortos, com um consultório na Harley Street, lamenta que a lei obrigue a jogar fora tanta gordura comercializável e propõe um outro destino aos cadáveres das crianças. É elucidante a passagem seguinte, que mostra a simpatia dele pelas idéias de Hitler:

Muitos dos bebês que tiro já estão totalmente formados e vivem ainda um pouco, antes de serem eliminados. Uma manhã havia quatro deles, um ao lado do outro, chorando como desesperados. Não tive tempo de matá-los ali na hora, porque tinha muito o que fazer. Era uma pena jogá-los no incinerador, porque eles tinham muita gordura animal que poderia ser comercializada.

Naquele ponto, se tivessem sido colocados numa incubadora poderiam sobreviver, mas na minha clínica eu não possuo essa espécie de facilidades. O nosso negócio é pôr fim a vidas e não ajudá-las a começar.

Não sou uma pessoa cruel. Sou realista. Se sou pago para fazer um trabalho e se o trabalho é livrar uma mulher de um bebê, então não estaria desempenhando o meu papel se deixasse que o bebê vivesse, embora o mantenha vivo cerca de meia hora. Tenho alguns problemas com as enfermeiras. Muitas delas desmaiam no primeiro dia. Temos sempre muita rotatividade em nosso pessoal. As alemãs muitas vezes são boas. Não são uma raça de gente sentimental. As inglesas têm tendência – mas nem sempre – a serem sentimentais.

Hitler pode ter sido inimigo deste país, mas nem tudo a respeito de sua política era mau. Ele tinha algumas idéias e filosofia muito progressistas. A seletividade da vida sempre teve grande fascínio para certos elementos do mundo médico. Sempre considerei a possibilidade da reprodução seletiva e da eliminação seletiva. Mas isto é outro assunto... Desculpe aborrecê-lo com minhas teorias. Acho que o Sr. me julga meio doido, não é? Se o sou, não sou o único. Muitos dos ginecologistas, muitos mesmo, que fazem aborto em Londres e em outras partes da Inglaterra, pensam da mesma maneira que eu. Mas devemos ser homens de ciência e não homens de emoção. Devemos ver através do nevoeiro do sentimentalismo. A vida humana é uma coisa que pode ser controlada, condicionada e destruída como qualquer máquina [LITCHFIELD, Michael; KENTISH, Susan. Bebês para queimar: a indústria do aborto na Inglaterra. 6. ed. São Paulo, Paulinas, 1985, p152-153. Título original: Babies for burning: the abortion business in Britain. O "copyright" é de 1974. Os grifos são nossos].

Anápolis, 11 de julho de 2004

Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz

Presidente do Pró-Vida de Anápolis

________________________________________________________________--
O jornal francês "Le Figaro" publicou em 27 de dezembro de 2006 sobre o aumento no tráfico humano: http://www.genethique.org/revues/revues/2006/decembre/20061227.2.asp : "Tráfico Humano: negócio lucrativo" e constata a escravidão dos novos tempos: "Na Albânia, crianças são abandonadas ou concebidas para serem vendidas mais tarde. Um relatório secreto compilado pela embaixada grega em Tirana revela que 'elas são assassinadas para venderem seus órgãos'. Certas pessoas apóiam este trafico, até pedindo para que seja legalizado, como um cardiologista de Atenas. De acordo com ele, ' não entende porque as pessoas mais pobres não deveriam fornecer para as necessidades dos mais ricos'. O artigo também cita casos de pais que vendem seus filhos a famílias 'que não conseguem ter filhos'. Na Grécia, onde a adoção privada é legal, mães de aluguel têm sido presas".
Totalmente inocente e sem possibilidades de se defender, o feto ainda sente a dor de cada parte de seu corpo trucidado: junte todos os abortos legalizados da Europa, com os dos EUA, Japão, China, Índia e demais países, imagine, depois, o grito, sob a cortina do ventre da própria mãe, que geme diante do oceano vermelho de sangue inocente que banha o planeta. Existirá um grupo de excluídos da sociedade melhor representado do que aqueles que tiveram sua vida suprimida na barriga de sua mãe, com o consentimento dela e, muitas vezes, do pai, ou seja, daqueles que o geraram? Não há maior exclusão do que aquela provocada pelo aborto: aversão da mãe, do pai, de médicos, enfermeiros e técnicos co-responsáveis; exclusão da sociedade que financia, pelos impostos, o crime nos centros de saúde públicos; ódio de todos aqueles que lutam pela ideologia da liberdade de escolha de matar a qualquer custo e não medem as conseqüências catastróficas que essas idéias implicam. A partir dessa exclusão, surge ainda o mercado dos que lucram vendendo o próprio filho, ou gerando-o até um certo momento em que ele lhe dará uma recompensa maior por cada parte do corpo processada. A diminuição da dignidade da vida desde a concepção, vista como mero objeto, reduzem o valor inestimável do ser humano ao que, simplesmente, o dinheiro pode pagar.

Sunday, May 20, 2007



LUDMILA VINOGRADOFF.
CORRESP0NSAL CARACAS

Los venezolanos ya no podrán escapar del socialismo marxista que impone el presidente Hugo Chávez, aunque apaguen los televisores durante sus omnipresentes discursos.
En sus puestos de trabajo, en las escuelas y en los cuarteles van a recibir una dosis de, por lo menos, cuatro horas semanales de formación sobre marxismo, además de soportar sus discursos diarios en la radio y televisión.
La filosofía y dialéctica del autor del Capital será obligatoria, anuncia el ministro del Trabajo, José Ramón Rivero, que comenzará a aplicar las cuatro horas de marxismo a los empleados de su Ministerio la próxima semana. Eso supondrá parar el trabajo -probablemente los viernes- para que los empleados puedan asistir a las clases ideológicas sin moverse de su puesto.
Rivero adelanta que la formación socialista será de «carácter obligatorio» tanto en las empresas del sector público como del privado y en las cooperativas. Y para ejecutarlo, el presidente Chávez aprobará dentro de poco las leyes-decreto necesarias, en el marco de los poderes especiales para legislar que le otorgó el pasado enero la Asamblea Nacional.
Rechazo de los sindicatos
Sin embargo, el anuncio no ha gustado del todo. Pablo Castro, dirigente de la Confederación de Trabajadores de Venezuela, (CTV), rechazó el plan del ministro Rivero. «Si su fin es ideologizar, van a encontrar el rechazo de los obreros, que no permitirán que se les imponga una forma de pensar contraria a su manera de vivir. Algunos compañeros compartirán el pensamiento del proceso, pero otros no».
Los soldados en los cuarteles también recibirán formación marxista y deberán exclamar en sus arengas militares a viva voz : «Patria, socialismo o muerte», si piensa continuar en la Fuerza Armada Nacional, según los obliga el presidente Chávez. El mandatario ha amenazado con echar a los uniformados que no se declaren marxistas y socialistas.
El ministro de la Defensa, Raúl Isaías Baduel, ha nombrado una comisión para encargarse de la inducción ideológica en los cuarteles, llamada eufemísticamente «moral y luces».
El jurista Hermán Escarra ha criticado el plan militar de Chávez, calificándolo de ilegal porque en la Constitución venezolana la Fuerza Armada debe permanecer apolítica.
También en la privada
Las escuelas públicas también van a recibir formación socialista, aunque el ministro de Educación, Adán Chávez, hermano del presidente, que se declara comunista, marxista y leninista, habla del «hombre nuevo» al estilo del Che Guevara.
Las escuelas privadas temen que se les imponga la formación marxista, la historia oficial adaptada a los intereses del chavismo y se les prohíba la enseñanza católica. El presidente venezolano lanzará una nueva ley de educación que echará más leña al fuego.
Cuando los obispos católicos le han preguntado qué significa su socialismo siglo XXI, Chávez les remitió a la detenida lectura del Capital de Carlos Marx.
20 Apr 2007

BONITA NAVALHA, FERNANDINHO!

As pessoas costumam enxergar o capitalismo e o comunismo como sistemas que regem as relações de trabalho e de troca comercial antagônicos. Na verdade, as relações capitalistas baseiam-se na preservação das garantias de propriedade privada dos bens de capital e de consumo e na suposta liberdade entre demanda e oferta (sejam elas de trabalho, de bens de consumo, etc.), auto-geradoras de um equilíbrio em permanente estado de alteração. No comunismo, não haveria a propriedade privada; mas, na prática, ainda que previsse a extinção do Estado, na medida em que as necessidades de todas as pessoas fossem sendo satisfeitas e as classes sociais se extinguindo, o último estágio da "revolução" jamais atingido foi o de um fortalecimento do Estado, representado, em última instância, por uma classe dirigente autoritária, concentradora e privilegiada que acaba por garantir a este Estado (e conseqüentemente a si mesma) o monopólio absoluto sobre a propriedade privada, sobre o lucro e sobre as liberdades individuais.

Outra coisa comum é associar o capitalismo à democracia e o comunismo à ditadura. Sem dúvida, democracias estão sempre associadas ao capitalismo. Mas, o comunismo tem "evoluído". Desde o advento das urnas eletrônicas sem voto impresso e onde o registro de quem vota é feito na mesma máquina em que se vota, a democracia pôde ser reinventada e perfeitamente compatibilizada com a gradual comunização das sociedades. Há vários instrumentos de reinvenção, que vão, desde a transformação das urnas eletrônicas em verdadeiras caixas-pretas (onde sabe-se lá o que acontece com os votos) a usar o registro do voto associado ao do eleitor para punir quem vote na oposição (com desemprego, do próprio e de seus familiares, com perda de direitos sociais e todo o tipo de perseguição). É bem verdade que ainda haja muitos lugares onde essa maravilha eletrônica ainda não tenha chegado e onde ainda exista uma certa resistência aos sistemas "democráticos" de eleição. Acreditem, é uma questão de tempo.

Qual seria o maior sonho de um capitalista? Ser o único possuidor (e, naturalmente, único fornecedor) de um produto extremamente necessário (nem que essa necessidade fosse forjada por propaganda massiva) à vida de uma determinada sociedade. Dominar por completo o ciclo de produção deste bem, desde a extração de matérias primas até a venda do produto de consumo final – e, se possível, controlar, também, o sistema de financiamento deste aos consumidores. Livrar-se da concorrência e cercear a liberdade de escolha dos consumidores (seja por falta de opção ou por não ter a quem reclamar) é um sonho perfeitamente atribuível a qualquer grande capitalista. Pois não é justamente o que acaba acontecendo no comunismo – cujo capitalista faz parte da classe dominante do sistema ou é o próprio Estado? E se essa sociedade não for apenas um país e sim o mundo todo?

Durante o processo revolucionário socialista, a sociedade vai passando por etapas de extirpação dos inimigos do sistema. Conforme vai ascendendo e até que esteja definitivamente instalado no poder, é imprescindível ao partido socialista que a corrupção já esteja, e que seja ainda mais, completamente inserida nas relações entre o empresariado, os políticos, as autoridades e o Estado. Chantagens e vantajosas oferendas é o que será usado pelo partido para ascender e instalar-seno poder. Depois disso, não faltarão nem motivos e nem provas para enquadrar aqueles que forem tornando-se inúteis ou obstáculos a serem derrubados. Afinal, a polícia está aí para investigar crimes e prender criminosos mesmo – quanto mais aparentemente poderosos (leia-se ricos), melhor. Doa a quem doer, como gosta de dizer o presidente Lula.

Ora, criminosos devem mesmo ser punidos. Não restam dúvidas quanto a isso. Mas, nem todos o estão sendo. E o dinheiro na cueca? E o mensalão? E o dossiê Vedoin? E as ONGs que abrem, recebem doações e fecham? De onde vem tanto dinheiro? E os depredadores do Congresso? E as depredadoras da Aracruz Celeulose? Certamente não é por falta de competência que a polícia não tenha conseguido encontrar provas contra todos os envolvidos nestes sucessivos escândalos para indiciá-los e nem para descobrir a procedência de somas tão significantes. Quantos inquéritos estão sendo ou já foram conduzidos incorretamente? Quantos indiciamentos indevidos já foram feitos?

É bem verdade que, em muitas das vezes, a polícia prende e a Justiça solta. Solta culpados, mas também libera inocentes – é bom que se diga. E é bom que se lembre também que o país está repleto de empresários que são obrigados, ou a não pagar todos os tipos de altíssimos tributos que deles se cobra, ou a não cumprir tudo que a lei deles exige ou ainda a ter que pagar propinas para poder simplesmente trabalhar – não é sair nadando em piscina de lucros, não. Que fique bem claro também que são esses "malditos" capitalistas que empregam a maioria dos brasileiros. Ou esse povo acha que tem vaga pra todo mundo no aparelho estatal?

Com esta limpeza toda, que não é somente feita com prisões, mas também com as invasões no campo (levando muitos proprietários produtores a desistirem de seus negócios), com as sobrecargas de impostos, com a invasão do mercado interno por produtos importados de países onde a mão-de-obra é quase que escrava e com aumento desproporcional dos custos de produção, para citar apenas alguns motivos, acabaremos nas mãos de "meia dúzia de três ou quatro" conglomerados empresarias. Isso tem nome: é monopólio. E, pelo jeito, "essa meia dúzia de três ou quatro" só conseguirá essa hegemonia toda porque terá a permissão e a proteção do Estado para chegar lá. Isso tem um preço, que naturalmente será pago.

O sonho comunista não admite concorrência. Por isso, até mesmo o crime precisa ser monopolizado. Combatem-se os criminosos, não necessariamente para que se findem os crimes, mas para promover a ascensão de novos criminosos. Nesse jogo, não pode haver quem se iluda. Em prováveis futuras crises, quando já estiver com tudo dominado, e para assim permanecer, o partido não hesitará em fazer sacrifícios na própria carne. Esse dia chegará, e quem bem serviu ao partido não escapará. Mas, enquanto esse dia não chega, permaneçam todos aplaudindo a faxina que a polícia federal está fazendo país afora.

Chegará também o dia em que qualquer cidadão poderá ser preso quando o Estado assim o desejar, porque será impossível fugir da possibilidade de ser incriminado – seja por excesso de velocidade ao dirigir, seja por dar uma palmada num filho, seja por comprar um medicamento sem receita, seja por discorrer sobre os preceitos de sua própria religião, seja por não ter renovado o registro de arma de fogo que se tenha em casa, ou seja por uma infinidade de outras, hoje aparentemente inofensivas, criminalizações.

No último dia 17 de maio, por exemplo, foi aprovado na Câmara dos Deputados um projeto que propõe uma mudança na lei, de modo que esta passe a permitir que as provas derivadas de uma fonte ilícita (uma escuta telefônica sem autorização judicial, por exemplo) possam ter validade, caso uma outra fonte, independente (uma testemunha que tenha delatado a localização de drogas, por exemplo), justifique a sua apreensão. Isso mesmo: permissão para que se cometam crimes sob a justificativa de conseguir provar outros crimes. Essa permissão não é para qualquer um não, é para agentes do Estado (polícia, Ministério Público, juizes, fiscais, etc.) – qualquer um deles poderá produzir provas contra qualquer cidadão, sem precisar pedir autorização judicial, que só é dada quando ao juiz são apresentados motivos que justifiquem uma investigação. O relator do projeto é o deputado federal Flávio Dino (PC do B - MA), ex-presidente da associação dos juízes federais do Brasil.

É preciso que se observe muito bem as razões pelas quais alguns tipos de crimes são cometidos e por quem são cometidos. É preciso que haja um estudo sobre as opções ao crime. Os defensores dos direitos humanos, por exemplo, acham que os pequenos traficantes entram para o mundo do crime por falta de opção – são vítimas da "burguesia branca". Pode ser que alguns empresários, profissionais liberais e até mesmo funcionários públicos também tenham que praticar crimes por falta de opção.

Minto. Sempre há uma opção ao crime. Fechar o negócio e virar camelô ou pipoqueiro, por exemplo. Hum... Isso não dá porque também não é legal. Emprego está difícil - não há vagas para todos. Pedir esmolas não é ilegal, mas não é exatamente um trabalho e, se o cara for bom e fundar uma espécie de indústria da esmola vai acabar sendo enquadrado como estelionatário ou qualquer coisa do gênero – de volta à ilegalidade. Dar aulas! Pronto, o cara pega tudo o que sabe (e sua formação acadêmica a tira colo) e vai ser professor numa escola ou numa universidade particular. O que? Precisa ter formação pedagógica e licença para lecionar? Quanto tempo leva para conseguir isso? Dois dias? Uma semana?... Ah... é muito tempo... o supermercado, a farmácia e as contas de casa não podem esperar tanto assim.

Evidentemente que eu estou tentando tirar gargalhadas de pedras. Justamente porque o assunto é sério e não tem graça nenhuma. Há criminosos que precisam ser punidos? Há. A polícia deve investigar os crimes e indiciar os suspeitos? Sim. A Justiça deve puní-los? Sem dúvida. Em contrapartida é preciso encarar o fato de que se uma lei proíba que se coma carne de porco, por exemplo, onde só haja porcos para comer, há de se convir que as maiores construções desse lugar serão os presídios. É bom que se lembre que, na Alemanha nazista, ser judeu era um crime. Quem não era judeu não se preocupou. Mas, depois, passou a ser crime falar mal do governo e os intelectuais passaram a ser perseguidos. Essa alusão já é antiga e bem conhecida. Todo mundo sabe como termina, não sabe?

Christina Fontenelle

20/05/2007
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http://christina-fontenelle.blogspot.com/

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Thursday, March 01, 2007

VOZ BRASILEIRA

J.R.R.Abrahão - advogado, jornalista, escritor(São Paulo - SP)

Isso mesmo, nos últimos dez anos, foi apenas um punhado insignificante de brasileiros que foram assassinados por bandidos... só pode ser, pela maneira fleugmática como os donos do poder agem...Apenas uns... SETECENTOS E OITENTA MIL!!!MAIS DE TRÊS-QUARTOS DE MILHÃO DE PESSOAS MORTAS POR MARGINAIS!!!!!!
Mas nunca se viu representantes do Governo, dos Partidos Políticos, do clero, das ONGs VIVA RIO e SOU DA PAZ, dos defensores dos direitos humanos (ou será "dos direitos dos manos"???) prestando assistência ou consolando as famílias dessas poucas e insignificantes pessoas... devem ser vidas sem a menor importância... afinal, quase que " o mundo caiu"quando mandaram para o inferno os 111 "anjos" do Carandiru - essas, sim,vidas preciosas!!!
E agora? É o bastante? Ou será preciso mais? Mais? Mais o quê???
MAIS CADÁVERES!!! MAIS VÍTIMAS!!! MAIS INOCENTES CEIFADOS PELOS MARGINAIS!!!MAIS GENTE SAFADA PROTEGENDO BANDIDOS!!!!!!
Não chega?Será que os políticos, os cínicos, os safados , os INIMIGOS do POVO, os membros de ONGs pró-bandidos como VIVA RIO e SOU DA PAZ, Parlamentares que só legislam em causa própria, Governantes demagogos , CONTINUARÃO TENTANDO IMPLANTAR O DESARMAMENTO SOBRE A POPULAÇÃO ORDEIRA?
O supra-sumo da legislação liberticida é o ESTATUTO DO DESARMAMENTO - e, para ser ainda mais claro, o DESARMAMENTO no BRASIL não é uma questão de segurança pública, mas sim IDEOLÓGICA.

A ESQUERDA CANALHA que hoje pulula nos píncaros da sociedade e do poder visa fazer a sociedade REVER SEUS CONCEITOS DE PROPRIEDADE PRIVADA.
Retiram da população ordeira os MEIOS de proteger suas PROPRIEDADES móveis e imóveis e imediatamente o Direito à propriedade passa a ser só algo impresso em papel...
E, desculpem a grosseria, mas PAPEL ACEITA TUDO..............................
O PLEBISCITO mostrou que a maioria esmagadora da população disse NÃO ao DESARMAMENTO - mas os canalhas no poder (e seus aliados) querem nos empurrar goela abaixo a obrigatoriedade do RECADASTRAMENTO das ARMAS JÁ REGISTRADAS!!!
Para tanto, criaram exigências absurdas, entre elas "ter de provar a real necessidade de possuir arma" e pagar uma taxa confiscatória de R$ 300,00 para CADA ARMA!
Se "pegar", no fim do ano poderão criar uma TAXA CONFISCATÓRIA e a OBRIGATORIEDADE de RECADASTRAR TODOS OS IMÓVEIS - e, talvez, a"obrigatoriedade de provar a real necessidade de residir num imóvel daquele tamanho..." - talvez inventem algo similarmente CONFISCATÓRIO relacionado aos VEÍCULOS de propriedade dos cidadãos; imagine ter de"provar a real necessidade de ter dois carros e um jet-sky..." , enquanto há tantos " companheiros" sem casa nem transporte...
Deu para vislumbrar CUBA aqui?Com o apoio de CHAVES (Venezuela) e MORALES (Bolívia)?
Duvida? E Vc também duvidou que um dia pudesse haver um desarmamento, não foi?
Esse "bem comum" que apregoam, "abrir mão de um Direito individual em prol dos Direitos coletivos" chama-se COMUNISMO!!!
ACORDE!!!!!! Ou Vc quer que a escória poderosa continue jogando areia em nossos olhos, apelando para a pieguice ao se manifestar contra mudanças necessárias em nossas Leis?
E NÓS, o que faremos???

Continuaremos nos reunindo feito palhaços enlutados "orando pela paz"???
PAZ???"SI VIS PACEM, PARABELUM - Se queres a paz prepara-te para guerra"
Não, não queremos paz... QUEREMOS GUERRA!!!
Queremos a MAIORIDADE PENAL aos 14 anos para punir bandidos que se escudam contra as punições sob o manto da inimputabilidade!
Queremos a PENA DE MORTE para TODOS os CRIMES HEDIONDOS!
Queremos PENA de TRABALHOS FORÇADOS para acabar com o ÓCIO, "pai de todos os vícios" nas cadeias!
Queremos poder TER e PORTAR ARMAS para nossa proteção e defesa, sem exigências absurdas e desmedidas - e ARMAS de COMBATE, iguais as de nossos INIMIGOS!
Queremos as FORÇAS ARMADAS nas ruas, patrulhando; queremos as FORÇAS ESPECIAIS do EXÉRCITO, MARINHA e AERONÁUTICA agindo como numa GUERRA,entrando no TERRITÓRIO INIMIGO, CONQUISTANDO e DOMINANDO o terreno, ELIMINANDO os INIMIGOS - TODOS, UM A UM, no VAREJO e no ATACADO!
E pra JÁ!!!!!! CADEIA já não resolve...POLÍCIA já não intimida a BANDIDAGEM...CHEGOU A HORA DE DAR UM BASTA GERAL!
Vamos TODOS JUNTOS em uníssono GRITAR, BERRAR: BANDIDO é INIMIGO!!!
E INIMIGO só é bom MORTO!!!
VAMOS À GUERRA CONTRA NOSSOS INIMIGOS, os INIMIGOS do POVO que estão DESTRUINDO a SOCIEDADE !

EU ESTOU DISPOSTO A LUTAR, MATAR e MORRER se preciso for!
VAMOS À LUTA!!!

J.R.R.Abrahão - advogado, jornalista, escritor(São Paulo - SP)

Friday, December 15, 2006


Crime Organizado em festa: governo Lula cria super-taxação para inibir cidadão que possua uma arma legal
Edição de Quarta-feira do Alerta Total
http://alertatotal.blogspot.com/
Por Jorge Serrão

O crime organizado, bem treinado e melhor ainda armado, comemora. O Governo Lula prepara um novo recadastramento, trienal, de todas armas de fogo, já registradas, em poder da população. Além de arrecadar R$ 540 reais por cada arma que o cidadão possuir, o governo cumpre a estratégia de inviabilizar a posse de armas, cuja vontade foi expressa por 64,39% dos eleitores que compareceram ao Referendo sobre o Desarmamento. Os bandidos agradecem.Absurda e inconstitucional, a nova “armação” do governo petista vai dar uma mordida de R$ 540 reais no cidadão armado. O custo será de R$ 300 reais na taxa de registro. Mais R$ 200 reais pelo exame psicológico. E mais R$ 40 reais para a munição gasta na prova de tiro prático. Como o recadastramento será feito a cada três anos, tamanha despesa tornará financeiramente inviável possuir armas registradas.Muito cidadão de bem corre o risco de manter armas ilegais, ficando sujeito à ação rigorosa do governo que não age da mesma forma no desarme aos bandidos. Para completar, o governo ainda ameaça com prisão de quatro anos, inafiançável, para quem se recusar a comparecer ao caríssimo recadastramento. Por isso, já circula na Internet o começo de uma campanha, idêntica à reação ao referendo do desarmamento, contra mais essa “armação” do governo para desarmar os cidadãos que não são criminosos e que apenas querem ter o direito de possuir, sem necessariamente portar, uma arma de fogo – mesmo com os perigos que isso represente.

Saturday, December 09, 2006

"A farsa do sufrágio universal"

Experiências de um candidato, Adriano Benayon* -
Publicado em "A nova democracia" nº 32, dezembro 2006.

Por que fui candidato?
De há muito, não tenho ilusão quanto ao fato de estar o sistema político controlado por oligarcas estrangeiros e de que nem 10% do Congresso resistem a esse poder.
Meu objetivo é mais espaço para elevar o nível de consciência de nossos compatriotas.
Há 30 anos escrevo artigos demonstrando como o modelo econômico dominado pelas empresas transnacionais leva o Brasil a investir pouco e mal, causando desemprego em massa no País que tem o potencial mais favorável para o desenvolvimento econômico e social, em todo o Planeta.
Publiquei em 1998 o livro Globalização versus Desenvolvimento, (2ª edição 2005 editora Escrituras, São Paulo), no qual sustento ser incompatível com o desenvolvimento a globalização comandada pelo poder mundial. Ali mostro, com base em extensa documentação e bibliografia, que só houve desenvolvimento durante certo tempo e em certos países, quando e onde o Estado liderou o processo e atuou para fortalecer empresas nacionais, estatais e privadas.
Contrario sensu, foi abortado o progresso dos países que, como o Brasil, abriram suas portas ao investimento direto estrangeiro - e pior - o favoreceram por meio de subsídios e incentivos.
A política econômica foi transformada em instrumento implacável para destruir as empresas de capital nacional. Isso porque, quanto mais se concentra o poder do capital estrangeiro sobre os mercados, cada vez mais ele controla as instituições políticas e os ocupantes da máquina do Estado.
São essas as realidades que discuto nas palestras e em outros trabalhos.
Durante anos, fiz consultoria para o Dr. Enéas, do PRONA - Partido da Reedificação da Ordem Nacional, tendo sido convidado a ser candidato a deputado federal por São Paulo.
Comecei a campanha, divulgando-a em folheto eletrônico, do qual imprimi 80 mil exemplares. Eis seu conteúdo:Lema: "Vamos nacionalizar o Brasil".
"Adriano Benayon, diplomata e consultor legislativo na área de economia, é autor de Globalização versus Desenvolvimento, São Paulo, 2005 - editora Escrituras.
Dele diz o Dr. Enéas: "Desde 2002, quando fui eleito deputado federal, tenho tido sua colaboração exercendo um trabalho que, muito mais do que consultoria na área econômica, é constante fonte de aprendizado para todos que o cercam e o admiram, círculo ao qual eu tenho a honra e a alegria de pertencer.
"Benayon quer que o PRONA seja o reduto da resistência nacional na Câmara dos Deputados.
Quer conscientizar os brasileiros para nos libertarmos do saqueio que sofremos.
Adriano Benayon elaborou o Projeto de Lei 3.960/2004, para, em 10 anos, substituir a gasolina e o óleo diesel pelo álcool e por óleos vegetais. Isso dará enorme ganho econômico, fará melhorar o meio-ambiente e a saúde em cidades como São Paulo, além de gerar 12 milhões de empregos.
Basta investir 4 bilhões de reais por ano: menos de 1% dos gastos inúteis do País com juros.Propostas
1. Dívida pública: renegociar a externa, como fez a Argentina, descontando 65% do valor dos títulos. Eliminar em 10 anos a dívida interna (hoje acima de R$ 1 trilhão), limitando a taxa real de juros a 3% aa.
2. Gerar 20 milhões de empregos, fazendo o governo federal investir 10% do PIB em infra-estrutura econômica e social. Isso fará triplicar os investimentos produtivos das empresas.
3. Deter a entrega da Amazônia a grupos estrangeiros. Reequipar as Forças Armadas e aumentar seus efetivos para 1 milhão. Valorizar servidores civis e militares. Fortalecer a Polícia Federal, as Polícias militares e as demais forças de segurança interna.
4. Assegurar às empresas de capital nacional condições de competir e desenvolver tecnologia. Tudo isso elevará o emprego, os direitos dos trabalhadores e os salários, derrubados em 50% nos últimos 8 anos. Revogar as "reformas" da previdência e proibir o desvio de suas verbas para os juros da dívida.
5. Reformular o sistema bancário e monetário.
Estabelecer controles de capitais e de câmbio. Retirar o fardo tributário das costas da classe média. Anular as privatizações da Vale do Rio Doce, das siderúrgicas, dos sistemas de eletricidade e de telecomunicações.
Terminar com a extração das jazidas de petróleo dadas de graça a mega-empresas estrangeiras."
2. Campanha e resultado
Expus minhas posições em entrevistas às emissoras Art-TV e Rede Brasil de Tecnologia RBT. Gravei inserções. Tive apoio de pessoas que conhecem meu livro e os artigos. Repetiram mensagens eletrônicas, enviaram folhetos ou divulgaram-nos pessoalmente. Fiz novos amigos, que se engajaram na campanha.
As chances de eleição dependiam dos votos do Dr. Enéas, suficientes em 2002 para eleger seis deputados. Desta vez só se reelegeu.
As chances dependiam também de eu me classificar entre os primeiros do Partido, em cuja lista de 10, quase todos dispunham de escassos meios e são pouco conhecidos. Entretanto, fiquei longe de ser eleito.
Não estou em má companhia, já que tiveram votações inesperadamente baixas outros candidatos nacionalistas, como o Deputado Sérgio Miranda (PDT, ex-PC do B) em Minas Gerais e a Dra. Clair (PT) no Paraná,
Também ficaram longe de ser eleitos: o Brigadeiro Ércio Braga (PDT),a economista Ceci Juruá (PDT), e Wagner Vasconcellos (PRONA), no Rio de Janeiro.3. A urna eletrônicaSob o sistema totalitário - que se auto-intitula democrático - os que se tornaram escravos ignoram sua condição, manifestada nas taxas de juros, nas tarifas dos serviços públicos privatizados e em outras modalidades de saqueio.
Imaginam eleger candidatos aos cargos públicos, desconhecendo que nada garante que o voto digitado na urna eletrônica vá para o candidato cujo nome e cuja foto escolheram na tela.
Pelo padrão da minha votação, há indícios de interferência na urna eletrônica. Para encontrar no CD do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) os resultados de cada Seção, contei com a ajuda de perito em informática.
A compilação do CD não segue as normas de organização da informação, aglomerando diferentes grupos de dados, o que obriga o pesquisador a acessar cada dado manualmente.
As dificuldades técnicas e a demora fazem com que poucos realizem a tarefa.----------------------------------------------------------O único modo possível de auditar as urnas seria o voto impresso, para conferir com a totalização por amostragem ou denúncia, mas ele foi suprimido em 2003----------------------------------------------------------Tive votos em 688 Seções Eleitorais, mas só 728 votos.
Em 656 delas, portanto em 95,3%, apenas um voto por Seção. Essa distribuição afigura-se altamente improvável, para não dizer impossível.
Ainda mais, porque houve, em algumas Zonas, trabalho concentrado de amigos e partidários, implicando boa chance de número significativo de votos nas Seções.No total, apareceram 4 votos por Seção só em 2 Seções, além de 3 por Seção em 4 e de 2 por Seção em 26, aleatoriamente, sem correlação com as Zonas onde fiz campanha, e nas quais voluntários nela atuavam com intensidade, como Cotia, onde tive 40 votos.
Em Diadema recebi 50, sem conhecer lá ninguém, nem lá ter ido.
4. A urna e as eleiçõesO processo é aberto a fraude em várias etapas.
O software de controle de urnas vem do Tribunal Superior Eleitoral TSE, passa pelo TRE e pode ser alterado também nos Cartórios das Zonas Eleitorais.
O alegado meio de segurança é a seqüência de códigos verificadores hash**, também modificáveis a cada etapa.
O próprio software gerado no TSE só seria analisável em um ano, e nunca foi disponibilizado senão poucos dias antes da eleição.O único modo possível de auditar as urnas seria o voto impresso, para conferir com a totalização por amostragem ou denúncia, mas ele foi suprimido em 2003, quando a Lei foi modificada mediante coação sobre os líderes de partidos.----------------------------------------------------------Quem controla ou obtém acesso ao banco de dados da totalização (inclusive pelas portas dos fundos para manutenção) pode eleger a bancada legislativa que quiser ----------------------------------------------------------Não bastasse isso, na eleição de 2006, o TRE de São Paulo determinou aos presidentes de Seções não fornecer boletins de urna aos partidos, contrariando a Lei 9.504/97 e a Resolução nº 22.332, do TSE, baixada pelo Ministro Marco Aurélio, em agosto de 2006.
A decisão do TRE-SP baseou-se em proposta de sua Secretaria de Tecnologia da Informação.
Esta alegou não ser suficiente a bobina de papel para imprimir os oito boletins de urnas para os partidos.
Ora, pelo ofício 4.429, de 04.07.2006, o diretor-geral do TSE respondeu consulta do Engenheiro Amílcar Brunazo, esclarecendo que a bobina tem 80 metros de comprimento, tamanho mais que bastante para a impressão dos resultados das Seções em dez vias. (Pormenores no Memorando nº 695 da STI do Tribunal, de 29.06.2006).
A comunicação do TRE-SP foi feita na semana da eleição, e só um partido, à última hora, pediu ao TSE fosse cumprida a Resolução 22.336 - impressão de 10 boletins (oito para os partidos). A ordem do TSE só saiu às 21 horas da véspera da eleição.
Escusado dizer que a maioria dos presidentes das Mesas negou os boletins de urnas aos fiscais dos partidos.
Posso dizê-lo, porque montei esquema de fiscalização, credenciando delegados e fiscais, após tê-los instruído, conforme as orientações do Prof. Amílcar Brunazo Filho e da advogada Maria Aparecida Cortiz, autores do livro Fraudes e Defesas no Voto Eletrônico, SP 2006.
No resultado oficial, os votos nulos e brancos para deputado federal em SP foram só 15%.
Menos que na eleição de 2002, apesar de:
1) a campanha pelo voto nulo, tanto pela Internet, como por ativistas;
2) a descrença do povo em políticos, face aos escândalos da corrupção de varejo - a que a mídia relata;
3) o fato de 70% dos eleitores não terem candidato a deputado federal, até pouco antes da eleição. Não foram reeleitos deputados renomados, que costumam comprar votos pelo método tradicional, com grana para cabos eleitorais e líderes locais.
Nem se fale em renovação ou em listas de mensaleiros ou de sanguessugas, pois esses deputados não estavam nelas e são bem falados pela mídia.
Mas gente de pouca expressão elegeu-se e reelegeu-se, com votações espetaculares. Como?
Para entender as falcatruas possíveis com a urna eletrônica sem voto impresso, recomendam-se os artigos dos especialistas no site do Grupo Voto Seguro: www.votoseguro.org
O objetivo do Grupo é a transparência no processo eleitoral do Brasil e alertar para a vulnerabilidade da urna eletrônica.
Como diz Brunazo, os políticos em geral intimidam-se diante desse problema.
Vale transcrever de seu artigo publicado poucos dias antes da eleição:
"Com isso a Resolução 22.336, obtida graças à ação de Brunazo e da Dra. Cortiz, pensávamos ter resolvido um grande problema, pois a fraude eleitoral no banco de dados, possível de ser feita por quem a ele tenha acesso legítimo ou ilegítimo, só dá para ser descoberta e provada pelos partidos com a coleta dos Boletins de Urnas impressos nas seções eleitorais para posterior conferência com os resultados oficiais.
O Ministério Público nunca recolheu Boletins de Urnas nas seções eleitorais. E não vai recolher.
A imprensa não se organiza para isso (não basta recolher o Boletins de Urnas; há que conferi-lo contra os resultados oficiais) e nem tem função de fiscal das eleições.
Ninguém vai conseguir fiscalizar as eleições em São Paulo.
Vou dar o mapa da mina em São Paulo. Quem controla ou obtém acesso ao banco de dados da totalização (inclusive pelas portas dos fundos para manutenção) pode eleger a bancada legislativa que quiser e, dentro das margens das pesquisas, desviar votos brancos, nulos ou válidos ...
Depois fica fácil dizer que 'nenhuma prova de fraude foi apontada nas eleições informatizadas'.
Claro que não. A própria Justiça Eleitoral impede que provas sejam produzidas ....
A imprensa não acha esse papo de transparência eleitoral importante e quase só republica as notas dos tribunais ("é impossível fraudar nosso banco de dados"), os partidos não entendem o que está acontecendo e os juízes são enrolados pelos argumentos tecnóides dos funcionários encastelados. Deixem as eleições serem tratadas como videogame. Votem e depois corram para a TV para assistir o show da apuração mais rápida do mundo."----------------------------------------------------------

* Seu objetivo é, a partir de uma chave simples, fazer uma busca rápida e obter o valor desejado. É algumas vezes traduzida como tabela de escrutínio - http://pt.wikipedia.org/wiki/Tabelas_hash