Friday, August 25, 2006

Aliança comuno-criminosa

Saturday, August 19, 2006

----- Original Message -----
From:
Christina Fontenelle
Sent: Friday, August 18, 2006 3:34 PM
Subject: Repassando - Importante


Prezado amigo,

Já havíamos falado anteriormente sobre o que confirma o artigo abaixo:
"Tudo o que está acontecendo em São Paulo foi arquitetado pelo Palácio do Planalto para "mudar o foco" das denúncias da revista Veja sobre as contas em paraísos fiscais que seriam do presidente Lula e do resto do PT e para acabar com a credibilidade do candidato do PSDB Geraldo Alckmin, cuja base eleitoral é São Paulo."

Roma----- Original Message -----From: Edivaldo

<mailto:edivaldojos@correioweb.com.br >To: "Undisclosed-Recipient:;"@ linkexpress.com.br Sent: Thursday, August 17, 2006 10:51 PMSubject: Fw: BOMBA! BOMBA! BOMBA!----- Original Message -----Sent: Monday, August 14, 2006 8:23 PMSubject:
BOMBA! BOMBA! BOMBA! Se for verdade, estamos f.Repassando...é da maior importancia que se leia até o fim!(1) A Casa Caiu!!!RELATÓRIO DA PM VAZOU):

Diabo Verde teve acesso a informação: é estarrecedor!!!
Em primeira mão para vocês... Relatório do Cap. Antônio De Lamare Junior, que trabalha no setor de inteligência da Polícia Militar:
O criminoso capturado do PCC, João Henrique Baptista, o "Tantão" declarou neste domingo de madrugada que o mandante dos ataques é um guerrilheiro das FARC muito conhecido entre os membros do PCC como "Taiguara".Esse guerrilheiro teria, há cerca de uns 15 dias, participado de uma reunião na fronteira do Brasil com a Colômbia, na cidade de Letícia. Teriam participado dessa reunião, além de Taiguara mais 4 membros das FARC e, nada menos que o próprio José Dirceu, dois assessores, e o piloto do avião (um piper cherokee fretado no Brasil). Segundo revelou "Tantão", a idéia era "fazer bagunça para queimar o Alckmin".Os participantes seriam em sua maior parte aqueles beneficiados no Feriado do Dia das Mães. As armas seriam entregues em local informado pelo pessoal das FARC. O presente relatório foi impedido de ser publicado no momento em que o Ministro da Justiça tomou conhecimento do mesmo nesta segunda-feira, quando compareceu em São Paulo.Segundo declarações de um policial que pediu para não ser identificado, o criminoso "Tantão" entrou em uma viatura da PM às 04:30 hrs da manhã desta segunda-feira e permanece em destino ignorado.
Então: As armas de guerra do crime - e as drogas - passam pelas fronteiras abertas do país tropical. As mortes violentas de brasileiros comuns, há muito tempo superam as estatísticas de mortes das guerras no Oriente Médio. Agora, são as mortes de agentes de Estado que superam as guerras.Os brasileiros há muito estão escondidos atrás das grades de suas casas. Agora, são as autoridades que são acuadas. Há muito, o crime vem sendo comandado por celulares, dos presídios. Todos nós sabemos. Há muito, ônibus são incendiados pelo crime em Vitória e no Rio de Janeiro. Não é a primeira vez que o crime ataca a polícia - já atacou quartéis das Forças Armadas. A rebelião mostra poder de ser nacional e, com arrogância.Não foi por falta de aviso. Foi por falta de competência e de vergonha. Porque se falta dinheiro para a segurança ou para a educação, não tem faltado para sanguessugas e mensaleiros, maus exemplos de imunidade dos que fazem as leis da impunidade!!!
Esta mensagem foi enviada por Labestia Jr. o criminoso da ordem político nacional (reeleição) e internacional (Colômbia, Venezuela e Cuba) "fornecedores" de cocaína e da política na América Latina para a implantação da URSAL - União das Repúblicas Socialistas da América Latina.
Neste último fim de semana assistimos, estarrecidos, os acontecimentos violentos contra o Sistema de Segurança do Estado de São Paulo. Os meios de comunicação e o próprio governo nos informam que, a principal razão para os atos de "barbárie", seria a transferência de presos para um determinado presídio. Será?
Todos nós brasileiros aprendemos, depois de tantos anos de violência e corrupção, que bandido, bandido mesmo, seja ele traficante, ladrão de banco, corrupto e, até mesmo os ladrões-de-galinhas, não agiriam contra seus próprios "empreendimentos" (se é que vocês me entendem).
Bandido que é bandido, faz de tudo para manter seus "pontos", suas "bocas de fumo", suas "fontes de renda", bandido que é bandido, não age politicamente, não entra em confronto, assim, "de graça" com a polícia. Isso representa prejuízo muito grande para seus negócios.
Rebeliões em presídios sempre aconteceram, por conta de super-lotação, melhores condições para os presos, etc. Mas, esta rebelião contra o Sistema de Segurança do Estado de São Paulo possui, claramente, um objetivo político.Os chefões do PCC não arriscariam o lucro com o comércio de drogas em São Paulo e não colocariam todo o sistema de segurança em alerta, contra suas "fontes de renda", pelo simples fato de terem sido transferidos para um determinado presídio.
Então, nos perguntamos:- Por que esta rebelião acontece agora, justamente no Estado de São Paulo?- Ora, caros amigos, os chefões do PCC, que são poucos, estão entre a cruz e a caldeirinha. Todos sabemos de onde vem a droga que entra no Brasil. Ela é plantada em três países: Colômbia, Venezuela e agora, com o aval do presidente Boliviano, teremos plantações "legítimas" de coca na Bolívia.
Então, por que os chefões do PCC estão agindo contra o Sistema de Segurança do Estado de São Paulo, um dos maiores do país? Por que fariam isso? Por que arriscariam seus "negócios"?
- Porque a ordem veio dos "fornecedores".Os "fornecedores", que agora também estão no comando do poder dos países plantadores de coca querem, claramente, que o regime democrático de nosso país seja afrontado e que os Governos que representam "riscos" para seu "regime falsamente ideológico esquerdista", patrocinado, em grande parte, pelos traficantes, não seja ameaçado.
Por que o Estado de São Paulo representa um risco?
Porque São Paulo é a capital mais produtiva de nosso país, é governada por um partido que se diz "neo-liberal", o único com alguma chance de derrubar os planos de se fazer da América Latina um território esquerdista, onde Hugo Chávez seria o grande líder de um continente onde a droga é plantada livre e legalmente, com o objetivo de financiar os governos ditatoriais-esquerdistas como os de Cuba e Venezuela.
Por isso os dirigentes do PCC estão entre a cruz e a caldeirinha: Ou, enfrentam todo o Sistema de Segurança do Estado mais poderoso de nosso país, ou correm o risco de ficar sem o "GÁS-COCA" que alimenta o mercado das drogas.
É hora de pensarmos seriamente sobre os riscos que Hugo Chávez e vários outros dirigentes de países e partidos que se dizem "esquerdistas", inclusive em nosso país, estão criando para a democracia de nosso tão amado Brasil. Afinal, é bem mais fácil negociar com o partido brasileiro, onde o atual presidente(PT)- liberou uma TV só para Hugo Chávez, a Tele Sur, pelo fato do partido ter aceitado dinheiro das FARC e de Cuba e que tinha, como projeto de uma de suas facções a previsão de arrecadar US$ 1.000.000.000,00 (Um bilhão de dólares) para transformar a América Latina num território "esquerdista" (URSAL) e plantador de coca. (Estão aí a morte de Celso Daniel, o Escândalo do Mensalão, as falcatruas publicitárias, e tantas coisas mais).
Se o Governo de São Paulo quer realmente desvendar essa farsa, basta investigar mais seriamente os criminosos, que estão se passando por advogados dos comandantes do PCC. Comecem a investigar as "viagens" e de onde está vindo o dinheiro desses "ditos advogados" que, em verdade, são bandidos que possuem as carteirinhas da OAB e estão repassando as ordens vindas da Colômbia, Venezuela, Bolívia e Cuba.São eles que estão trazendo as ordens dos "fornecedores" para serem repassadas ao comando do PCC, pois eles são patrocinados pelos chefões que financiam o tráfico e a política na América Latina.
Todos sabemos, é do conhecimento geral:- Bandido não rasga dinheiro à toa e não age politicamente sem que um comando maior esteja por trás. Esses atos de barbárie são, com certeza, políticos mas, se Deus quiser, assim como o mensalão e tantas outras falcatruas, irão ser passados à limpo.
Tudo o que está acontecendo em São Paulo foi arquitetado pelo Palácio do Planalto para "mudar o foco" das denúncias da revista Veja sobre as contas em paraísos fiscais que seriam do presidente Lula e do resto do PT e para acabar com a credibilidade do candidato do PSDB Geraldo Alckmin, cuja base eleitoral é São Paulo. Mais detalhes veja abaixo.
E HÁ CEGOS QUE NÃO QUEREM VER !!!!Já tenho mencionado isso há mais de um mês, mas vou repetir e podem mandar para quem quiserem o que aqui abaixo vou escrever. Estava mais que na cara que este partido de comunistas iria fazer algo para acabar com a credibilidade do único candidato que poderia interferir na sua sede inescrupulosa pelo poder, que eles detém a fim de perpetuar no comando da nação o Luiz Ignácio .
Também já mencionei anteriormente, inclusive em crônica divulgada nos jornais Folha de São Paulo e Estadão, que o maior entrave para Geraldo Alckmin era o secretário de segurança pública do estado de São Paulo, o arrogante e prepotente secretário Saulo.
Não deu outra. A quadrilha do planalto central pegou exatamente na chaga que poderia atacar.Através de pessoas infiltradas dentro dos presídios, prometeram liberdade para os marginais perigosos, desde que eles, viessem a ajudar a desestabilizar o arcaico sistema prisional paulista.A troco de promessas e de dinheiro conseguiram infiltrar ainda mais celulares e através deles conseguiram causar o caos em todo o estado eliminando, feito moscas, nossos policiais militares e civis. Cabe ressaltar que, os policiais andam fardados e tem local fixo de trabalho, sendo que por outro lado o marginal anda sem identificação na testa que identifiquem as suas ações criminosas, melhor dizendo, o crime se organizou, porém a polícia que deveria ser o caçador, acabou virando caça.
Na sede de poder que aqueles delinqüentes (PT) tem em se perpetuar no poder, não se importam de usar qualquer subterfúgio, por mais sádico que seja, para atingir às sua finalidades, mesmo que elas sejam por demais sórdidas.
Se acham que isso irá parar por ai estão enganados. Foi publicado ontem no jornal Estado de São Paulo, que, em gravação de celulares de dentro dos presídios paulistas, haviam partido ordens para não só matar policiais, mas sim vários membros do PSDB e da oposição ao desgoverno federal.
Cuidado amigos, pois a próxima vítima pode ser qualquer um de nós.

ibere_mariano"@ yahoo.com.br(2) Para os "mais" esclarecidos COINCIDENCIAS "DEMÁS " Em Cochabamba, território de plantio ilegal da planta Erythroxylon coca (cocaína) na Bolívia - (outros territórios tem plantio legal para consumo interno da folha) - ganharam as eleições para o partido de EVO MORALES (MAS).Evo recebeu APOIO ELEITORAL em sua campanha, do presidente Lula.
Em Cochabamba existe um DEPUTADO, do partido MAS, que se chama: Gabriel Herbas Camacho.Marcola chama-se: Marcos Willians Herbas Camacho. Seu irmão aqui no Brasil, preso pelo Denarc (Departamento de Investigações Sobre Narcóticos), na noite de terça-feira, no Tatuapé, na Zona Leste da Capital...chama-se: Alejandro Juvenal Herbas Camacho Júnior, de 34 anos.Eles, Gabriel, Marcola e Alejandro, são filhos de um mesmo boliviano .Então fica assim:Quinta-feira todos os políticos sabiam da entrevista BOMBA de DANIEL DANTAS na VEJA, que sairia na sexta-feira...
Na sexta-feira, MARCOLA, que tem ligações com o MST, as FARC's e com o MAS (partido de Evo, apoiado por LULA, amiguinho do PT no Fórum São Paulo), começa uma mega rebelião em SP...
Coincidências demais, né? E o gás? Sumiu do noticiário?
Como você não faz parte dessa CORJA INTERNACIONAL DE TRAFICANTES , faça como eu, repasse para seus contatos: é seu dever cívico.
Caso contrário, delete .Lembre-se sempre que, apesar de todos os noticiários da mídia, dizendo que o plebiscito do desarmamento tinha ENORME vantagem a favor do desarmamento, o resultado foi o que conhecemos...
E QUEM "GANHOU" ESSA ELEIÇÃO FOI A INTERNET...
QUEM "GANHOU" ESSA ELEIÇÃO FOI A INTERNET...
A guerra civil brasileira

POR QUE A REDE GLOBO NÃO NOTICIA ESSES FATOS...?????
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Assunto: Fw: Confinamento da JUSTIÇA

Sent: Tuesday, August 01, 2006 3:54 PM
Subject: Confinamento da JUSTIÇA

----- Original Message -----
From: Nadja
To: "Undisclosed-Recipient:;"@sercomtel.com.br
Sent: Sunday, July 30, 2006 9:15 PM
Subject: Confinamento da JUSTIÇA

Recebi esta mensagem de minha prima que mora em Brasília
Este Juiz merecem nosso apoio e pedidos de proteção bem como tantos outros que devem estar lutando pela justiça no Brasil.
Deus o abençoe! e a todos que o ajudam!
Nadja
Vejam matérias nos links abaixo:
http://www.direitos.org.br/defensores/index.php?option=com_content&task=view&id=16&Itemid=2
http://www.tribunadodireito.com.br/2005/julho/pg32_34.htm
http://conjur.estadao.com.br/static/text/34141,1
http://www.senado.gov.br/web/senador/JFonseca/juizodilon.htm

Confinamento

O jornal O Estado de S. Paulo de hoje publica matéria sobre o juiz Federal de Ponta Porã/MS, Odilon de Oliveira, que está morando no fórum da cidade. Em um ano, o juiz condenou 114 traficantes e hoje está jurado de morte pelo crime organizado.

Ameaçado pelo narcotráfico, juiz federal vive confinado em fórum

Trabalhando há um ano em Ponta Porã (MS), na fronteira com Paraguai, Odilon de Oliveira já condenou 114 traficantes

Odilon de Oliveira, de 56 anos, estende o colchonete no piso frio da sala, puxa o edredom e prepara-se para dormir ali mesmo, no chão, sob a vigilância de sete agentes federais fortemente armados. Oliveira é juiz federal em Ponta Porã, cidade de Mato Grosso do Sul na fronteira com o Paraguai e, jurado de morte pelo crime organizado, está morando no fórum da cidade. Só sai quando extremamente necessário, sob forte escolta.

Em um ano, o juiz condenou 114 traficantes a penas, somadas, de 919 anos e 6 meses de cadeia, e ainda confiscou seus bens. Como os que pôs atrás das grades, ele perdeu a liberdade. “A única diferença é que tenho a chave da minha prisão.”

Traficantes brasileiros que agem no Paraguai se dispõem a pagar US$ 300 mil para vê-lo morto. Desde junho do ano passado, quando o juiz assumiu a vara de Ponta Porã, porta de entrada da cocaína e da maconha distribuídas em grande parte do País, as organizações criminosas tiveram muitas baixas. Nos últimos 12 meses, sua vara foi a que mais condenou traficantes no País.

Oliveira confiscou ainda 12 fazendas, num total de 12.832 hectares, 3 mansões – uma, em Ponta Porã, avaliada em R$ 5,8 milhões – 3 apartamentos, 3 casas, dezenas de veículos e 3 aviões, tudo comprado com dinheiro das drogas. Por meio de telefonemas, cartas anônimas e avisos mandados por presos, Oliveira soube que estavam dispostos a comprar sua morte. “Os agentes descobriram planos para me matar, inicialmente com oferta de US$ 100mil.”

No dia 26 de junho, o jornal paraguaio La Nación informou que a cotação do juiz no mercado do crime encomendado havia subido para US$ 300 mil. “Estou valorizado”, brincou. Ele recebeu um carro com blindagem para tiros de fuzil AR-15 e passou a andar escoltado. Para preservar a família, mudou-se para o quartel do Exército e em seguida para um hotel. Há duas semanas, decidiu transformar o prédio do Fórum Federal em casa. “No hotel, a escolta chamava muito a atenção e dava despesa para a PF.”

É o único caso de juiz que vive confinado no Brasil. A sala de despachos de Oliveira virou quarto de dormir. No armário de madeira, antes abarrotado de processos, estão colchonete, roupas de cama e objetos de uso pessoal. O banheiro privativo ganhou chuveiro. A família – mulher, filho e duas filhas –, que ia mudar para Ponta Porã, teve de continuar em Campo Grande. O juiz só vai para casa a cada 15 dias, com seguranças.

Oliveira teve de abrir mão dos restaurantes e almoça um marmitex, comprado em locais estratégicos, porque o juiz já foi ameaçado de envenenamento. O jantar é feito ali mesmo. Entre um processo e outro, toma um suco ou come uma fruta.“Sozinho, não me arrisco a sair nem na calçada.”

Uma sala de audiências virou dormitório, com três beliches e televisão. Quando o juiz precisa cortar o cabelo, veste colete à prova de bala e sai com a escolta. “Estou aqui há um ano e nem conheço a cidade.” Na última ida a um shopping, foi abordado por um traficante. Os agentes tiveram de intervir.

Hora extra

Azar do tráfico que o juiz tenha de ficar recluso. Acostumado a deitar cedo e levantar de madrugada, ele preenche o tempo com trabalho. De seu bunker, auxiliado por funcionários que trabalham até alta noite, vai disparando sentenças. Como a que condenou o mega traficante Erineu Domingos Soligo, o Pingo, a 26 anos e 4 meses de reclusão, mais multa de R$ 285 mil e o confisco de R$ 2,4 milhões resultantes de lavagem de dinheiro, além da perda de duas fazendas, dois terrenos e todo o gado.

Carlos Pavão Espíndola foi condenado a 10 anos de prisão e multa de R$ 28,6 mil. Os irmãos Leon e Laércio Araújo de Oliveira, condenados respectivamente a 21 anos de reclusão e multa de R$ 78,5mile16anosdereclusão, mais multa deR$56 mil, perderam três fazendas.

O mega traficante Carlos Alberto da Silva Duro pegou 11 anos, multa de R$ 82,3 mil e perdeu R$ 733 mil, três terrenos e uma caminhonete. Aldo José Marques Brandão pegou 27 anos, mais multa de R$ 272 mil, e teve confiscados R$ 875 mil e uma fazenda. Doze réus foram extraditados do Paraguai a pedido do juiz, inclusive o “rei da soja” no país vizinho, Odacir Antonio Dametto, e Sandro Mendonça do Nascimento, braço direito do traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar. “As autoridades paraguaias passaram a colaborar porque estão vendo os criminosos serem condenados.”

O juiz não se intimida com as ameaças e não se rende a apelos da família, que quer vê-lo longe desse barril de pólvora. Ele é titular de uma vara em Campo Grande e poderia ser transferido, mas acha“dever de ofício” enfrentar o narcotráfico. “Quem traz mais danos à sociedade é mega traficante. Não posso ignorar isso e prender só mulas (pequenos traficantes) em troca de dormir tranqüilo e andar sem segurança.”

Vídeo mostra Farc ensinando bandidos brasileiros a seqüestrar

Para juiz, guerrilha pode criar bases no País para aumentar receita com esse tipo de crime

O juiz federal Odilon de Oliveira, de Ponta Porã, na fronteira de Mato Grosso do Sul com o Paraguai, obteve evidências da atuação de guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) no treinamento de bandidos ligados ao Primeiro Comando da Capital (PCC) e ao Comando Vermelho (CV) para seqüestros. Segundo as apurações de Oliveira, quadrilhas de narcotraficantes do Brasil são os principais clientes da América do Sul na compra da cocaína produzida pela facção colombiana.

“Um dos treinamentos foi filmado e dá para se ouvir, no vídeo, a voz de um brasileiro”, contou o juiz. Seqüestros com fins econômicos garantem uma receita anual de US$ 250 milhões para as Farc, o equivalente a 25% do orçamento da facção.

O juiz acredita que a guerrilha colombiana pode estabelecer bases no País para fazer seqüestros, tanto com fins econômicos como políticos. “Eles já estão estabelecidos no Paraguai e agora miram o Brasil, onde o potencial para esse crime é maior”, disse. “Eles treinam brasileiros lá para agir aqui.”

A cocaína representa outros 45% da receita das Farc, que produzem 39% da droga colombiana. Segundo Oliveira, os traficantes brasileiros passaram a negociar com a guerrilha a compra da droga, eliminando os intermediários colombianos. A cocaína é levada para o Paraguai antes de chegar ao Brasil. O pagamento é feito em dólares ou armas de guerra.

Um exemplo é o bando de 12 integrantes liderado por Luiz Carlos da Rocha, o Cabeça Branca, e Carlos Roberto da Silva, o Charles, que usava sete aviões para levar a droga da Colômbia para o entreposto paraguaio. Ela comprava das Farc e, em menor escala, de produtores da Bolívia e do Peru.

A droga entra no Brasil pela fronteira com Mato Grosso do Sul, principalmente pelas regiões de Ponta Porã e Corumbá, e é levada para São Paulo e Paraná, para distribuição no País e no exterior. De acordo com Oliveira, o tráfico por aviões migrou para o Sul por causa da Lei do Abate, que permite à Força Aérea Brasileira derrubar aviões não identificados.“ A região amazônica é bastante vigiada pelos sistemas de rastreamento de aeronaves.” Mas a cocaína também cruza a fronteira de carro e ônibus, em pacotes de 10 a 50 quilos.

O juiz lembra que os grandes traficantes deixaram de trabalhar com maconha, preferindo a cocaína, que tem menor volume e grande valor agregado. Mas cerca de 80% da maconha que entra no Brasil sai do Paraguai, onde a produção é dominada por brasileiros.

Odacir Antonio Dametto, de Dourados (MS), tem 19 fazendas em terras paraguaias usadas para produzir soja e maconha. Extraditado, está no presídio de segurança máxima de Campo Grande. Outro criminoso que seria extraditado, Igor Fabrício Vieira Machado, comparsa do traficante Fernandinho Beira-Mar, conseguiu fugir de um presídio de Assunção assim que soube do pedido. Teria pago US$ 50 mil para escapar.

O juiz também tem pistas da ligação de traficantes como terrorismo do Oriente Médio, a partir da prisão de bandidos de origem árabe, como Joseph e Jorge Rafaat Toumani. “Há indícios de remessa de dinheiro para sustentar o terrorismo.”

Segundo Oliveira, o Banco Central apontou Ponta Porá como a segunda cidade do País em lavagem de dinheiro, atrás de Foz do Iguaçu (PR). Ele encheu uma sala de 12 metros quadrados com processos sobre esses crimes. Um dos casos, envolvendo o ex-gerente de banco Elesbão Lopes de Carvalho Filho, revelou a lavagem de R$ 3 bilhões do tráfico. Oliveira o condenou a 172 anos de prisão e multa de R$ 358 mil, a maior pena já aplicada para esse crime.

O esquema envolveu somas altíssimas depositadas em contas de laranjas – os principais, como Rodolfo Castro Filho e Pedro Paulo Romero, receberam R$ 1 bilhão em semanas. O juiz suspeita que os laranjas também estivessem a serviço de políticos.

Mansão de traficante, cópia da Casa Branca

Ostentação: O mega traficante Fahd Jamil Georges, o Turco, foragido depois de ter sido condenado a 20 anos e 3 meses de prisão e multa de R$ 233 mil pelo juiz Odilon de Oliveira, mandou construir uma mansão inspirada na Casa Branca em Ponta Porá (MS). A casa tem escadarias de mármore de Carrara com corrimão banhado a ouro. Avaliada em R$ 5,8 milhões, foi confiscada pelo juiz, assim como outros oito imóveis e R$ 2,1 milhões encontrados em uma conta do traficante. Turco era considerado o “dono da cidade” e depositava R$ 1 milhão por mês em apenas uma agência bancária. Comandava uma rede de tráfico que incluía políticos como Landolfo Fernandes Antunes, de Ponta Porã, que está preso. Turco costumava andar em Mercedes-Benz blindadas, cercado de seguranças. Depois da sentença, publicada no início de junho, desapareceu. O juiz acredita que ele tenha se escondido no Paraguai ou fugido para o Oriente Médio.

Fonte: O Estado de S. Paulo, 4/7/2005.


Vale a pena repassar.
É um exemplo de cidadão, de responsabilidade,
de profissionalismo, de destemor, de uma infinidade de qualidades.
Que Deus o ilumine e proteja.
ESTE MERECE NOSSOS APLAUSOS!
POR ACASO A MÍDIA NOTICIOU ESSA BRAVURA QUE O BRASIL PRECISA SABER?
POR FAVOR, FAÇA A SUA PARTE! DIVULGUE O MÁXIMO QUE PUDER!!!
Comunismo no Brasil

Àqueles que me derem crédito,ouso recomendar a obra.
http://www.blogdoevaldotorres.com/blog/politica/index.php?action


Antes de sair para viagem ao Rio, ouvi notícias sobre o lançamento do livro "A VERDADE SUFOCADA" , de autoria do Coronel Ref.Carlos Alberto Brilhante Ustra. O livro foi lançado mas como o autor não encontrou editoras dispostas a publicar a sua obra, bancou aimpressão e está vendendo diretamente, pelo endereço abaixo indicado.É obra para quem se interessa pela HISTÓRIA do Brasil e para quem deseja se esclarecer (ou ser esclarecido) sobre a verdadeira versão dos fatos que têm sido apresentados de forma tão distorcida, principalmente pela grande imprensa escrita, falada e televisada (particularmente a Rede Globo) com o intuito de agradar a esquerda que pretendia dominar o país pelo terrorismo e pelas armas, durante o governo Jango.No livro estão descritos os atentados praticados, com indicação de data, hora, nomes, detalhes, vítimas, inclusive depoimentos de comunistas e terroristas, alguns dos quais, hoje, ocupam posiçõesde destaque no país.É revoltante se tomar conhecimento, de quantos desses maus brasileiros - hoje apresentados como insignes defensores dademocracia - receberam indenizações, muitas delas milionárias,como foi fartamente noticiado pela imprensa.Indenizações que custarão aos cofres públicos alguns bilhões de reais.Àqueles que me derem crédito, ouso recomendar a obra.Certamente, não vão se arrepender.

Wednesday, August 23, 2006

Decadência moral

"A moral está torta"

O autor de Belíssima fala de sucesso e fracasso nas novelas – e revela-se chocado com a tolerância do público com personagens canalhas.

Marcelo Marthe – Lailson Santos

"Uma parcela das espectadoras já não valoriza tanto a retidão de caráter. Para elas, fazer o que for necessário para se realizar na vida é o certo"
O paulistano Silvio de Abreu, de 63 anos, é um noveleiro experiente. Ex-ator e ex-diretor de pornochanchadas, ele atua como autor de folhetins há trinta anos. Abreu, como gosta de ressaltar, já viu os dois lados da profissão: colheu sucessos como A Próxima Vítima, mas também fracassos como As Filhas da Mãe. Com a atual Belíssima, ele está de volta ao topo. A três semanas de seu desfecho, a novela das 8 da Rede Globo ostenta a média de 59 pontos no ibope e é sintonizada por sete em cada dez espectadores no país. Como todo autor de um folhetim bem-sucedido, Abreu conseguiu entrar em sintonia com as preocupações e os interesses de uma ampla fatia da sociedade brasileira. Ele se confessa chocado, porém, com a descoberta de que o público mudou seu modo de encarar os desvios de conduta dos personagens.
A seguir, trechos da entrevista que ele concedeu pouco antes de trocar seu apartamento em São Paulo por um refúgio no litoral – modo que encontrou para lidar com sua ansiedade na reta final da novela.Veja – Belíssima realizou algo raro em telenovelas: chegou ao sucesso com personagens que são bastante ambíguos. O senhor mesmo já havia tentado isso outras vezes e fracassou. Por que deu certo desta vez?
Abreu – Considero que incluir a ambigüidade moral numa trama é um grande avanço. Personagens desse tipo são ricos e fazem o público pensar. Ao analisar as causas dessa aceitação, contudo, confesso que fiquei chocado.
Como sempre acontece na Globo, realizamos uma pesquisa com espectadoras para ver como o público estava absorvendo a trama e constatamos que uma parcela considerável delas já não valoriza tanto a retidão de caráter. Para elas, fazer o que for necessário para se realizar na vida é o certo.
Esse encontro com o público me fez pensar que a moral do país está em frangalhos.
Veja – Será que está?
Abreu – As pessoas se mostraram muito mais interessadas nos personagens negativos que nos moralmente corretos. Isso para mim foi uma completa surpresa.
Na minha novela anterior, As Filhas da Mãe, há coisa de cinco anos, o comportamento dos grupos de pesquisa era diferente. Os personagens bons eram os mais queridos. Nessa última pesquisa, eles foram considerados enfadonhos por boa parte das espectadoras. Elas se incomodavam com o fato de a protagonista Júlia ficar sofrendo em vez de se virar e resolver sua vida de forma pragmática.
Outro exemplo são as opiniões sobre Alberto, o personagem que não mediu esforços para tirar de seu caminho o Cemil, um bom moço, e roubar sua pretendente, Mônica. Alberto fez uma falcatrua para desmanchar o romance do rival.
Em qualquer outra novela, isso faria o público automaticamente ficar do lado do mocinho. Mas as donas-de-casa não viram nada de errado na conduta do Alberto. Pelo contrário: ponderaram que, se ele fez aquilo para conquistar um mulherão, tudo bem. O fato de o André ter dado um golpe do baú na Júlia também foi visto com naturalidade.
As expectadoras achavam que, se ele precisava de dinheiro, não havia mal em ficar com ela. Colocamos então que o canalha a estava roubando e as espectadoras retrucaram: deixa disso, daqui a pouco eles vão ficar bem. O fato de André ser bonito era suficiente para ganhar o prêmio máximo numa novela, que é ficar com a mocinha.
Na mesma pesquisa, colhemos indícios claros de que essa maior tolerância com os desvios de conduta tem tudo a ver com os escândalos recentes da política.
Veja – O que o fez chegar a essa conclusão?
Abreu – Numa parte da pesquisa, as espectadoras apontaram com qual personagem se identificavam, e a maioria simpatizava com a Júlia, é claro. Mas havia colocações do tipo: "Quero ser a Júlia porque aí eu pago mensalão para todo mundo e ninguém me passa a perna".
Olhe que absurdo: a esperteza desonesta foi vista como um valor. O simples fato de o presidente Lula dizer que não sabia de nada e não viu as mazelas trazidas à tona pelas CPIs e pela imprensa basta – as pessoas fingem que acreditam porque acham mais conveniente que fique tudo como está.
Eu me vi na obrigação de fazer alusões a essa inversão de valores em Belíssima. Quando a Bia Falcão reapareceu e disse com a maior cara-de-pau que sumiu porque estava de férias numa fazenda, ficou óbvio para todo mundo que ela estava mentindo. Mas, como Bia se impõe pela autoridade, os personagens engoliram a desfaçatez.
Veja – A audiência das novelas está mais exigente?
Abreu – Não. Sinto dizer que, se as novelas ficaram mais elaboradas, foi pela evolução natural dos autores. Hoje, o problema em relação ao público é o contrário. O nível intelectual do brasileiro de maneira geral está abaixo do que era na década de 60 ou 70, porque as escolas são piores e o estudo já não é valorizado como antigamente.
Houve um dia, não custa lembrar, em que cursar a universidade era um objetivo de vida. O valor não é mais fazer alguma coisa que seja dignificante. As pessoas querem é subir na vida, ganhar dinheiro, e dane-se o resto.
Veja – Como essa queda no nível cultural afeta seu trabalho?
Abreu – Não dá para aprofundar nenhum tema, porque o público não consegue acompanhar. Isso não pode ser uma desculpa para os autores baixarem o nível, é claro.
Nosso desafio é ser simples na forma, mas nem por isso vazios. Se eu tratasse de maneira sisuda alguns assuntos que estou abordando em Belíssima – a corrupção no dia-a-dia, por exemplo –, o povo não se interessaria. Foi preciso, primeiro, arrebatar o público com uma personagem como Bia Falcão, para a partir dela tratar dessa questão. Posso dar outro exemplo: minha tentativa de inovar a linguagem das novelas das 7 com As Filhas da Mãe, que tinha uma narrativa mais fragmentária. Eu achava aquilo uma novidade extraordinária, que seria uma beleza no ibope. Mas houve rejeição do público das classes D e E. Não que eles não gostassem da novela – eles simplesmente não a entendiam.
Veja – Belíssima tem casais que são movidos mais pela libido que pelo amor. O romance, no velho sentido folhetinesco, está com os dias contados?
Abreu – O problema é que ele virou um item antiquado.
Os relacionamentos hoje são mais superficiais, as pessoas casam e descasam com facilidade.
Nos grupos de discussão, constata-se que as espectadoras ainda têm uma expectativa romântica, mas não mais aquela visão de antigamente de que a mocinha tem de esperar o mocinho e, quando ele chegar, todos os problemas se resolverão e eles serão felizes para sempre.
Salvo se for uma novela de época, será difícil o público engolir uma trama que insista nisso hoje em dia.
Revista Veja

Brasil:Terrorismo biológico
Petistas são acusados de disseminar a praga
que destruiu a lavoura de cacau no sul da Bahia
Policarpo Junior

No dia 22 de maio de 1989, durante uma inspeção de rotina,um grupo de técnicos descobriu o primeiro foco de uma infecção devastadora conhecida como vassoura-de-bruxa numa plantação de cacau no sul da Bahia.A praga é mortal para os cacaueiros. Os técnicos, porém, se tranqüilizaram com a suposição de que se tratava apenas de um foco isolado. Engano. Em menos de três anos, de forma espantosamente veloz e estranhamente linear,a vassoura-de-bruxa destruiu as lavouras de cacau na região – e fez surgir um punhado de explicações para o fenômeno, inclusive a de que o Brasil poderia ter sido vítima de uma sabotagem agrícola por parte de países produtores de cacau da África, como Costa do Marfim e Gana.
Reforçando, então, as suspeitas de sabotagem, técnicos encontraram ramos infectados com vassoura-de-bruxa amarrados em pés de cacau – algo que só poderia acontecer pela mão do homem, e nunca por ação da própria natureza.A Polícia Federal investigou a hipótese de sabotagem, mas,pouco depois, encerrou o trabalho sem chegar a uma conclusão.Agora, dezessete anos depois, surge a primeira testemunha ocular do caso. Ele conta que houve, sim, sabotagem, só que realizada por brasileiros. Em quatro entrevistas a VEJA, o técnico em administração Luiz Henrique Franco Timóteo, baiano, 54 anos, contou detalhes de como ele próprio, então ardoroso militante esquerdista do PDT, se juntou a outros cinco militantes do PT para conceber e executar a sabotagem.O grupo, que já atuava em greves e protestos organizadosna década de 80 em Itabuna, a principal cidade da região cacaueira da Bahia, pretendia aplicar um golpe mortal nos barões do cacau, cujo vasto poder econômico se desdobrava numa incontrastável influência política na região.
O grupo entendeu que a melhor forma de minar o domíniopolítico da elite local seria por meio de um ataque à base de seu poder econômico – as fazendas de cacau."O imperialismo dos coronéis era muito grande. Só se candidatava a vereador e prefeito quem eles queriam",diz Franco Timóteo. A idéia, diz ele, partiu de Geraldo Simões, figura de proa no PT em Itabuna que trabalhava como técnico da Ceplac, órgão do Ministério da Agriculturaque cuida do cacau. Os outros quatro membros do grupo –Everaldo Anunciação, Wellington Duarte, Eliezer Correia eJonas Nascimento – tinham perfil idêntico: eram todos membros do PT e todos trabalhavam na Ceplac. Franco Timóteo conta que, bem ao estilo festivo da esquerda, primeira reunião em que o assunto foi discutido aconteceu num bar em Itabuna– o Caçuá, que não existe mais.
Jonas Nascimento explicou que a idéia era atingir o poder econômico dos barões do cacau.Geraldo Simões sugeriu que a vassoura-de-bruxa fosse trazida do Norte do país, onde a praga era – e ainda é –endêmica. Franco Timóteo, que já morara no Pará em 1976, foi escolhido para transportar os ramos infectados."Então eu disse: 'Olha, eu conheço, sei como pegar a praga, mas tem um controle grande nas divisas dos estados'."
Era fim de 1987, início de 1988. Apesar do risco de ser descoberto no caminho, Franco Timóteo foi escalado para fazer uma primeira viagem até Porto Velho,em Rondônia. Foi de ônibus, a partir de Ilhéus. "Em Rondônia, qualquer fazenda tem vassoura-de-bruxa. Nessa primeira viagem, peguei uns quarenta, cinqüenta ramos. Coloquei num saco plástico e botei no bagageiro do ônibus.Se alguém pegasse, eu abandonava tudo." Nos quatro anos seguintes, repetiria a viagem sete ou oito vezes, com intervalos de quatro a seis meses entre uma e outra. "Mas nas outras viagens trouxe os ramos infectados num saco de arroz umedecido. Era melhor. Nunca me pegaram."
Franco Timóteo conta que, quando voltava para Itabuna,entregava o material ao pessoal encarregado de distribuir a praga pelas plantações. A primeira fazenda escolhida para a operação criminosa chamava-se Conjunto Santana, ficava em Uruçuca e pertencia a Francisco Lima Filho, entãopresidente local da União Democrática Ruralista (UDR) e partidário da candidatura presidencial de Ronaldo Caiado.Membro de uma tradicional família cacaueira, Chico Lima,como é conhecido, tinha o perfil ideal para os sabotadores:era grande produtor e adversário político."Chico Lima era questão de honra para nós", diz FrancoTimóteo.
Foi justamente na fazenda de Chico Lima que foi encontrado o primeiro foco de vassoura-de-bruxa, em 22 de maio de 1989 – e a imagem dos técnicos, no exato momento em que detectam a praga, ficou registrada numa fita devídeo à qual VEJA teve acesso.Como medida profilática os técnicos decidiram incinerar todos os pés de cacau da fazenda. Chico Lima ficou arruinado. Hoje, arrenda as terras que lhe restam e vive dos lucros de uma distribuidora de bebidas. Informado por VEJA da confissão de Franco Timóteo, ele lembrou que sempre se falou de sabotagem –mas de estrangeiros – e mostrou-se chocado. "Isso é um crime muito grande,rapaz. Os responsáveis têm de pagar", disse.
Os ataques às fazendas, todas situadas ao longo da BR-101, aconteciam sempre nos fins de semana, quando diminui o número de funcionários.O grupo tinha o cuidado de usar um carro com logotipo da Ceplac para criar um álibi: se eles fossem descobertos por alguém, diriam queestavam fazendo um trabalho de campo."A gente chegava, entrava, amarrava o ramo infectado no pé de cacau e ia embora.O vento se encarregava do resto", conta Franco Timóteo. Para dar mais verossimilhança a uma suposta disseminaçãonatural da vassoura-de-bruxa, o grupo tentou infectar pés de cacau numa lavoura mantida pela própria Ceplac. Não deu certo, devido à presença de um vigia, e o grupo acabou esquecendo, no atropelo da fuga, um saco com ramos infectados sobre a mesa do escritório da Ceplac.
A operação criminosa, por eles apelidada de "Cruzeiro do Sul", desenrolou-se por menos de quatro anos – de 1989 a 1992."No início de 1992, parou. Geraldo Simões disse que a praga estava se propagando de forma assustadora.Não precisava mais."Os sabotadores nunca foram pegos, mas deixaram muitaspistas. "Encontramos provas de que houve sabotagem em várias fazendas", conta Carlos Viana, que trabalhava como diretor da Ceplac quando a praga começou a se disseminar.Ele se lembra do saco plástico esquecido sobre a mesa do escritório da Ceplac numa das lavouras – e isso o levou,inclusive, a acionar a Polícia Federal para investigar a hipótese de sabotagem.
"Uma coisa eu posso garantir: os focos não foram acidentais",diz Viana, que deixou o órgão e tem hoje uma indústria de óleo vegetal. Um relatório técnico e oficial, elaborado pela Ceplac logo no início das investigações, chegou a considerara hipótese de que produtores do Norte do país teriam levado a vassoura-de-bruxa para as plantações da Bahia– mas movidos por "curiosidade ou ignorância".O relatório afirma que a chegada à Bahia da Crinipellisperniciosa, nome científico do fungo causador da vassourade bruxa, "não pode ser atribuída a agentes naturais de disseminação".
VEJA consultou Lucília Marcelino, pesquisadora da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, em Brasília, para saber se a história contada por Franco Timóteo seria viável. "Sob o ponto de vista técnico,sim", diz ela.
A sabotagem produziu um desastre econômico. Derrubou a produção nacional para menos da metade, desempregou cerca de 200.000 trabalhadores e fez com que o Brasil,então o segundo maior produtor mundial de cacau, virasse importador da fruta.Um estudo da Universidade Estadual de Campinas, elaborado em 2002, estima que a devastação do cacau na Bahia provocou, nos últimosquinze anos, um prejuízo que pode chegar à astronômica cifra de 10 bilhões de dólares. Mas, na mesquinharia política dos sabotadores, o plano foi um sucesso.Em 1992, no primeiro pleito depois da devastação, Geraldo Simões elegeu-se prefeito de Itabuna pelo PT – e presenteou os quatro companheiros de sabotagem com cargos em sua gestão.Everaldo Anunciação foi nomeado secretário da Agricultura– cargo que deixaria dois anos depois, sendo substituído porJonas Nascimento, o outro petista sabotador. Wellington Duarte, também membro do grupo da sabotagem, ficou como chefe-de-gabinete do prefeito.E Eliezer Correia ganhou o cargo de secretário de Administração e Finanças.
Como não pertencia ao PT, Franco Timóteo não ganhou cargo algum na prefeitura.Em 1994, com o recrudescimento de suspeitas de que a vassoura-de-bruxa fora uma sabotagem, ele resolveu deixar Itabuna e mudar-se para Rondônia. O prefeito lhe deu um cheque de 250.000 cruzeiros reais (o equivalente a 800 reaishoje) para ajudar nas despesas da viagem – paga, para variar, com dinheiro público.A operação consta da contabilidade da prefeitura, em que está registrada sob o número 2 467, e informa que o beneficiário era mesmo Franco Timóteo, mas,providencialmente, não há processo descrevendo o motivo do pagamento.
"É estranho. Se havia algum processo, sumiu",diz o atual prefeito, Fernando Gomes, do PFL.
Nos últimos anos, Franco Timóteo tem sido assaltado pelo remorso do crime que cometeu. Um dos atingidos era seu parente.Silvano Franco Pinheiro, seu primo, tinha uma empresa de exportação de semente de cacau que chegou a faturar 30 milhões de dólares por ano. "Perdi tudo", conta Pinheiro,que, há seis anos, ouviu a confissão de Franco Timóteo."Falei para ele sumir da cidade porque seria morto", conta o primo. Para expiar sua culpa, Franco Timóteo também fez sua confissão para outro fazendeiro, Ozéas Gomes, que chegou a produzir 80.000 arrobas de cacau e empregar1.400 funcionários – e hoje mantém ainda um padrãoconfortável de vida, mas emprega apenas 100 funcionários.
A produção caiu para 15.000 arrobas.
"Quando ouvi a história, fiquei com muita raiva.Mas, depois, ele explicou que não tinha idéia da dimensãodo que fazia..."
No fim do ano passado, Franco Timóteo confessou-se ao
senador César Borges, do PFL baiano e plantador de cacau."A história dele tem muitos pontos de veracidade diante do que a gente sempre suspeitou ter acontecido",diz o senador. O governador Paulo Souto também ouviu uma confissão de Franco Timóteo.O senador e o governador,porém, decidiram ficar em silêncio,segundo eles para evitar a acusação de exploração política.
Os acusados desmentem categoricamente qualquer envolvimento na sabotagem e dizem até que nem sequer conhecem Franco Timóteo. "Nunca vi esse louco", dizGeraldo Simões, que, no governo Lula, ganhou a presidênciada Companhia das Docas da Bahia, da qual se afastou agora para concorrer a deputado federal pelo PT.
"Essa história toda é fantasiosa", diz Eliezer Correia, que continua cuidando de cacau e hoje é chefe de planejamento da Ceplac, em Itabuna.
"É um absurdo", diz Wellington Duarte, que, no atual governo, foi promovido a um dos chefões da Ceplac em Brasília.
Everaldo Anunciação, que foi nomeado para o cargo de vice-diretor da Ceplac, diz que não liga o nome à pessoa.
Jonas Nascimento – demitido a bem do serviço público na década de 90, voltou numa função comissionada, em 2003, no Centro de Extensão da Ceplac em Itabuna – é o único que admite conhecer FrancoTimóteo, mas nega a história. Talvez seja o único a contar um pedaço da verdade.
Ouvido por VEJA, o publicitário Ithamar Reis Duarte,ex-secretário de Meio Ambiente na gestão do petistaGeraldo Simões, conta que essa turma toda – Franco Timóteo e os petistas – é de velhos conhecidos."Era um grupo que se reunia sempre para planejar ações",diz ele, que participou de alguns encontros. "Fazíamos reuniões até no meu escritório. Se alguém negar isso, estará mentindo."

Conclusão: Em teorias conspiratórias eu não creio...eu vejo a conspiração, depois de ter lido "Revolução e Contra-revolução"dePlínio Corrêa de Oliveira...
141 anos da Batalha Naval do Riachuelo

Em junho de 1865, o Paraguai já estava em guerra com o Império do Brasil havia 6 meses. Uruguaiana estava ocupada por 10.000 homens, e Corumbá, por 2.000. A Argentina perdera a província de Corrientes.O Exército paraguaio tinha quase o dobro do efetivo das forças argentinas, brasileiras e uruguaias combinadas. Por outro lado, o potencial humano e econômico destes três países era maior, dando-lhes vantagem a médio prazo (motivos, pretextos e resultados da guerra não vêm ao caso para esta narrativa).A chave das operações para os dois lados estava no controle do uso dos rios Paraná e Paraguai, que eram as principais artérias de comunicação da região. Se os paraguaios o conservassem, poderiam abastecer suas tropas e até avançar. Caso a Tríplice Aliança o conquistasse, seria possível anular as conquistas paraguaias e levar a guerra ao próprio Paraguai.A Marinha Imperial era a maior da região, a melhor equipada, e tripulada por veteranos de guerras... contra uruguaios e argentinos! Desde a década de 1850 ele vinha incorporando navios adequados a operações fluviais, todos a vapor e bem artilhados. Portanto, se o Paraguai pretendia dominar o sistema fluvial, era necessário destruí-la como força efetiva.O palco escolhido para esta operação foi a confluência dos rios Paraná e Riachuelo, na província de Corrientes. As 2a e 3a Divisões da Esquadra brasileira, sob o Chefe-de-Divisão (hoje "contra-almirante") Francisco Manuel Barroso, estava fundeada no Paraná, dando cobertura a operações em terra. A margem esquerda (leste) do Paraná era ocupada pelos paraguaios, e em suas altas barrancas foram camuflados batalhões de infantaria e baterias de artilharia.Na manhã de 11 de junho de 1865, 9 vapores paraguaios, comandados pelo Capitão-de-Navio Meza, aproximaram-se velozmente, aproveitando-se da correnteza favorável, e passaram pelos brasileiros, em direção do Riachuelo. Foram primeiro avistados pela Canhoneira Mearim, que deu o alarme. Barroso, a bordo da Fragata Amazonas, deu ordem de suspender e perseguir o inimigo.Às 09 h 25 min, com a batalha a começar, Barroso mandou hastear no mastro da Amazonas o sinal "O Brasil espera que cada um cumpra o seu dever", seguido de outro, com instruções de combate: "Atacar e destruir o inimigo o mais de perto que cada um puder".Foi então que as tropas paraguaias em terra subitamente abriram fogo. A situação tornou-se confusa e perigosa para os navios brasileiros, que também viram-se atacados por chatas artilhadas rebocadas pelos vapores paraguaios, e encontraram bancos de areia desconhecidos, num ponto onde o Riachuelo tem cerca de 200 m de largura.As canhoneiras Jequitinhonha e.Parnahyba encalharam. A primeira, apesar de atacada por três navios paraguaios, conseguiu manter todos, e mais canoas com infantes, à distância. Já a Parnahyba não teve tanta sorte. Os vapores Paraguay, Tacuary e Salto acostaram e seus tripulantes abordaram a canhoneira. A luta no convés foi intensa, por mais de uma hora, pois os brasileiros recusaram-se a render o navio.Entre os mortos, estavam o guarda-marinha João Greenhalgh, o imperial marinheiro Marcílio Dias e dois oficiais do 9o Batalhão de Infantaria do Exército, o Capitão Pedro Afonso Ferreira e o Tenente Feliciano Maia (o Batalhão estava embarcado na Esquadra, juntamente com uma bateria do 1o de Artilharia, tanto para ação naval quanto para eventuais desembarques). Fuzileiros e artilheiros do então Batalhão Naval (atual Corpo de Fuzileiros Navais) também participaram da batalha.Por fim, Barroso (mais tarde feito Barão do Amazonas) acorreu, com a fragata Amazonas e as canhoneiras Mearim e Belmonte, repelindo os navios paraguaios e socorrendo a Parnahyba. A perda desta foi assim evitada. As chatas paraguais, levadas pela correnteza ou com a munição esgotada, representavam menos perigo.Barroso decidiu bombardear as posições paraguaias em terra com sua divisão, causando grandes danos e perdas. Então, aproveitando o fato de sua fragata ter rodas laterais de propulsão e construção sólida, ele atacou diretamente os navios paraguaios, abalroando-os com sua proa. Neste momento, subiu seu terceiro e último sinal na batalha: "Sustentar o Fogo que a Vitória É Nossa"!A Amazonas atingiu, e pôs a pique, três navios paraguaios: o Jejuy, o Saltoe o ex-Marquês de Olinda (este era um navio brasileiro capturado a 12 de novembro de 1864, num dos pretextos para o início da guerra; sinto muito dizer que esqueceu-se-me seu nome na Marinha do Paraguai, mas ele foi rebatizado naquele serviço, bem como três navios argentinos igualmente apresados).O Capitão Meza, diante desta situação, e gravemente ferido (ele morreu alguns dias depois), retirou-se com os seis navios que lhe restavam rio acima, em direção ao Paraguai. Após quase 10 horas de combates, a batalha do Riachuelo estava terminada.Barroso conquistara uma incrível vitória tática, apesar de grandes desvantagens. Nenhum navio brasileiro foi destruído ou capturado, apesar de encalhes, abordagens, superioridade inimiga, e das graves perdas humanas (os paraguaios também lutaram corajosamente, com grandes baixas na Esquadra e em terra). Estrategicamente, o resultado foi extraordinário, pois as tropas paraguaias em Uruguaiana foram forçadas a se renderem em 19 de setembro, Corrientes foi em grande parte liberada, e a marinha paraguaia não mais desempenhou qualquer papel na guerra.Os aliados passaram a dominar totalmente a navegação fluvial fora do Paraguai, com grande liberdade de ação e logística. Foi possível montar o acampamento de Tuiuti, base de operações por 2 anos e local das duas maiores batalhas campais da América Latina. A ação do Riachuelo só não foi totalmente decisiva devido à poderosa Fortaleza de Humaitá, transposta apenas a 19 de fevereiro de 1868. A partir de então, a guerra ainda durou mais de dois anos...Depois que o gov enviou seu projeto de Desarmamento Civil ao Senado e começou a sofrer derrotas semelhantes às que teve na Câmara, pareceu-me de bom alvitre adotar um novo lema, algo que tivesse uma característica nacional, e combativo, adequado a um historiador. "Sustentar o Fogo que a Vitória É Nossa" é uma excelente frase, compacta, forte e de mensagem positiva. Já foi usada por muitos participantes de nossa luta. Em meus arquivos, o primeiro e-mail a trazê-la, entre 31, foi do Luiz Afonso, a 14 de agosto de 99.Para que ela ficasse mais marcada, e lembrasse a necessidade de prosseguir a campanha, pois os capitulacionistas liberticidas não desistirão, preferi criar uma forma reduzida, daí SoFqaVÉN! Com a vantagem extra de ser pronunciável!Sustentar o Fogo que a Vitória É Nossa!SoFqaVÉN!"O Brasil espera que cada um cumpra o seu dever" "Atacar e destruir o inimigo o mais de perto que cada um puder" "Sustentar o Fogo que a Vitória É Nossa" . (sinais do Chefe-de-Divisão (hoje Contra-Almirante) Francisco Manuel Barroso, mais tarde Barão do Amazonas, à Esquadra brasileira, durante a Batalha Naval do Riachuelo, a 11 de junho de 1865)
Rafael Moura-Neves MAM BHist
As Esquerdas latino-americanas:
o ex-Montonero Kirchner

Quem chorará por ti, América Latina?
por Graça Salgueiro em 09 de junho de 2006
Resumo: Os ataques de criminosos na maior capital brasileira, as invasões e depredações promovidas no campo e nas cidades, e as cenas de vandalismo ocorridas na Câmara dos Dhtteputados em Brasília, nada mais são do que a concretização da “Guerra Social”, associada ao Foro de São Paulo, cuja existência continua ignorada pela mídia.© 2006 MidiaSemMascara.orgDesde o mês de março deste ano, as Forças Armadas da Argentina vêm sendo alvo de intrigas, denúncias, escândalos e perseguições por parte dos que comandam, do Ministério da Defesa e pelo próprio presidente da República, gerando grande tensão no país. Entretanto, para se compreender toda essa trama porque vêm passando os militares argentinos é necessário fazer um recuo no tempo, conhecer seus principais personagens, os objetivos e os cérebros por trás de tudo disso.Entre 28 e 29 de julho de 2002, na Universidade de Manta, Equador, teve lugar a primeira reunião coordenadora da “nova esquerda combativa”, com a participação daqueles que protagonizaram em todo o continente a “Guerra Revolucionária” que se desenvolveu nas décadas de sessenta e setenta. [http://www.midiasemmascara.com.br/artigo.php?sid=1256]Havia representantes de todo o mundo porém, as delegações latino-americanas eram maioria, sobretudo a da Argentina que foi eleita como um dos alvos principais das ações que hoje se evidenciam no país.Entre discursos apaixonados e repletos de homenagens aos comunistas mortos, havia uma preocupação em determinar as novas estratégias de ação futura. Os porta-vozes comunistas – incluindo os europeus – declararam que queriam manter a identidade ideológica mas que também aceitavam “mudar de nome” e atuar dentro de um contexto mais amplo, como integrantes da social-democracia, exatamente como sucede nos países europeus hoje.Como ponto de partida resolveu-se declarar o conceito guevarista do foquismo revolucionário superado, abandonar a criação de grandes “movimentos insurrecionais de massa” e, em seu lugar, acordou-se pôr em marcha a “Guerra Social”, sustentada nas generalizadas dificuldades sociais e econômicas. Durante as deliberações salientou-se que o nome que definia a nova estratégia era suficientemente neutro do ponto de vista ideológico para facilitar a convocação e ampliar as fileiras, inclusive das classes médias que são as mais afetadas.Foi observado, também, que não existem forças políticas de direita ou centro-direita suficientemente fortes para competir no plano eleitoral, sequer na mais simples das mobilizações, bem como com relação à mídia que após longo e árduo trabalho as esquerdas dominam amplamente, o que facilita a nova etapa no campo cultural.Destacou-se que o conceito de “Guerra Social” é simples, multi-setorial e pluri-social e que no campo da ação e em um primeiro passo, contribui para a formação de grandes “Frentes Urbanas” sob o lema de “opor-se ao modelo econômico”. Isto foi comprovado durante os eventos ocorridos em Seatle, Davos, Quebéc e mais recentemente, em princípios de 2006, na própria Argentina.Além das delegações dos Partidos Comunistas participaram em Manta o Partido Comunista Revolucionário (PCR) – que, desmembrado do PCA [Partido Comunista da Argentina], deu origem a diversos grupos subversivos que operam com relativa independência uns dos outros – e várias outras cabeças que operam uma no âmbito de direção e outras nas ações, mas são sempre os mesmos que atuam com nomes diferentes para dar a idéia de que são muitos. O mesmo observamos aqui no Brasil, com relação ao MST, MLST, Movimento dos Sem-Teto, Movimento dos Atingidos pelas Barragens, grupos de Quilombolas, etc., todos vinculados de algum modo ao PT e outros partidos comunistas.A lista de participantes incluía ainda a chamada Corrente Classista Combativa, liderada por Víctor de Genaro, que é a protagonista mais destacada dos movimentos de bloqueios de rua (“piqueteros”) da Grande Buenos Aires atualmente; o Movimento Pátria Libre (PL) de antiga trajetória extremista; Quebracho, reconhecido por sua violência de rua (outro bando “piquetero”); os Movimentos Camponeses de Chacao e Santiago del Estevo, vinculados ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) do Brasil, que igualmente ocuparam o primeiro plano das deliberações equatorianas; o Movimento de Associações de Matanza; o Partido de la Liberación; os Fogoneros de Cutralcó; a União de Pequenos Produtores e Aspirantes à Terra, de Buenos Aires; o Partido dos Trabalhadores; o Movimento dos Sem-Teto argentino, que é conduzido por um “sacerdote” jesuíta de origem alemã e outros grupos similares.Entre os setores estrangeiros estavam os que integram o Foro de São Paulo, especialmente os zapatistas do México e o Partido dos Trabalhadores (PT) do Brasil, partido oficialista do presidente Lula, fundador do Foro junto com Fidel Castro, e os Montoneros, que reapareceram com cartazes dizendo apenas “Voltamos!”. Os gastos desse evento ficaram a cargo das FARC, da Colômbia, que demonstraram notável interesse pelo planejamento da nova estratégia revolucionária.Como âmbito geográfico eleito para uma primeira etapa da nova modalidade revolucionária elegeu-se inicialmente o Equador, o Peru e a Bolívia e num segundo momento, México, Argentina e Brasil.Em maio de 2003, o “ex” Montonero Néstor Kirchner vence as eleições à Presidência da Argentina com o apoio irrestrito do Foro de São Paulo. Para compor seu Ministério convida antigos companheiros pertencentes aos bandos terroristas Montonero e ERP, dando início ao desmonte das Forças Armadas e perseguição aos militares que na década de 70 e 80 combateram o terrorismo instalado no país, uma atitude nitidamente revanchista, vingativa e rancorosa.A política de Kirchner, toda baseada na nova doutrina dos “direitos humanos”, tem como Secretário de Direitos Humanos Eduardo Luis Duhalde, antigo guerrilheiro terrorista, acusado como um dos organizadores do MTP, célula homicida que em 1989 assassinou 11 soldados e mutilou outros 60 no ataque à La Tablada.Para o Ministério da Defesa Kirchner nomeia Nilda Garré, uma “ex” Montonera e cuja indicação é inequivocamente uma provocação, posto que ela é cunhada de um dos assassinos do General Pedro Eugenio Aramburu. Além disso, Nilda é amiga e companheira de Hugo Chávez, desde que foi embaixadora da Argentina em Caracas.No Comando do Exército, Kirchner indica o General Roberto Bendini que está sendo processado por “malversação de dinheiro público”, quando era chefe da Brigada Mecanizada na cidade de Río Gallegos, Santa Cruz, coincidentemente, a cidade natal de Kirchner e de onde ele foi Prefeito. Este general não conta com o respeito de seus comandados e tem demonstrado, desde que assumiu o comando, estar a serviço do Governo dos “montonazis” (com licença, Don Armando Ribas!) e não da Pátria.Como presidente do Centro de Estudos Legais e Sociais (CELS), um organismo de Inteligência, foi designado Horácio Verbitsky, codinome “El Perro”, “ex” Montonero, cuja principal função na época foi a construção de um serviço de inteligência que facilitou atentados, assaltos, assassinatos e seqüestros por este bando terrorista. Como presidente do CELS Verbitsky é um dos mentores das tensões que a Argentina vive hoje, e o eixo de uma trama internacional urdida desde a Comissão Trilateral, o Diálogo Interamericano e o Foro de São Paulo, mantida por milionárias fundações estrangeiras como a Fundação Ford, por exemplo.As perseguições e retaliações começaram ano passado, quando o juiz Baltazar Garzón, da Espanha (que ganhou fama mundial no julgamento do ex-presidente chileno, general Augusto Pinochet), pedia a extradição de todos os militares combatentes da época da ditadura para serem julgados lá, e que contou com o apoio não só de Kirchner, como do Comandante do Exército general Roberto Bendini. Concomitantemente, Kirchner fecha a ESMA (Escola Superior de Mecânica da Armada) e cria em seu lugar o “museu da intolerância”, alegando ter sido naquele prédio onde se cometeram os atos mais bárbaros de prisão, tortura e morte dos “jovens idealistas que lutavam pela liberdade e democracia” na Argentina.Em seguida, por declarações contrárias ao governo o major Rafael Mercado é preso. Sua esposa, Cecilia Pando, resolve denunciar à imprensa tendo o caso grande repercussão e, como punição, o major Mercado é passado para a reserva.Dando continuidade aos planos, a Ministra Nilda Garré volta-se contra os Serviços de Inteligência argentinos, subordinados ao Ministério da Defesa. O Sistema de Inteligência Nacional que outrora era composto de cinco órgãos distintos, foi reduzido a apenas três: 1. Secretaria de Inteligência (SI ex SIDE); 2. Direção Nacional de Inteligência Criminal (DIC) e 3. Direção Nacional de Inteligência Estratégica Militar (DNIEM), que até então era ocupada por um militar, considerando que a ela estavam subordinados os Serviços de Inteligência das Forças Armadas e das Forças de Segurança. Além disso, foi designado para dirigir este órgão Carlos Aníbal Aguiar, um funcionário civil que trabalhava na Chefatura II da Força Aérea exercendo simples funções administrativas internas. Apesar de se dizer defensor das Forças Armadas, Aníbal Aguiar vive constantemente na “caça às bruxas” preparando “fichas” de militares, cujos dados são recolhidos do CELS (dirigido por Verbitski) que dispõe de um “fundo reservado” de 20 milhões de pesos para financiar operações de ação psicológica através dos jornalistas Juan José Salinas (também um “ex” Montonero), Raúl Blanco, Ana Zabala, Alejandra Ghitia e Gabriela Gabastou, que são não apenas assessores em matéria de depuração no melhor estilo stalinista, como encarregados de armar operações na imprensa contra as Forças Armadas.Verbitski há tempo tinha a missão de desmantelar os aparatos de inteligência do Estado: fez com a Polícia Federal, com a da Província, marcando cada comissário que teria de tirar “à força” e assim fez com a Inteligência da Armada. Sob acusações de espionagem interna ocorrida na base aeronaval Almirante Zar contra políticos, jornalistas, o ex-Secretario de Assuntos Militares e a própria ministra Garré, o Serviço de Inteligência Naval (S.I.N.) foi fechado em 20 de março, num ato assinado pelo titular da Armada, almirante Jorge Godoy.Um dia antes do fechamento do S.I.N., o grupo de jornalistas que assessora Aníbal Aguiar, liderado por Salinas, esteve reunido na SOAW (School of Americas Watch), uma organização anti-Escola das Américas, para coordenar as atividades em nível local. Foi elaborado um documento onde se pretende efetuar buscas ao submarino alemão U-977, com o objetivo de novamente desprestigiar a Armada, através de uma suposta vinculação desta na proteção dos marinheiros nazistas que desembarcaram em território nacional, depois de escapar do afundamento do tal navio.Em 24 de março, durante a comemoração aos 30 anos da ditadura em ato ocorrido no Colégio Militar, Kirchner declarou a “inconstitucionalidade” das anistias, mas apenas as concedidas aos militares e pedia a anulação dos indultos concedidos pelo ex-presidente Carlos Menem. Assim disse Kirchner: “Talvez seja a hora de desarticular a rede de impunidade tecida através daqueles indultos” e lembrou que “alguns tribunais já declararam em casos concretos a sua inconstitucionalidade. A ministra Nilda Garré e o ministro do Interior, Aníbal Fernández, também foram favoráveis à derrogação dos indultos e afirmaram que cabe à Justiça alterar os processos que consideram “inconstitucionais os perdões que favoreceram os responsáveis pelo terrorismo de Estado da última ditadura”.Em abril de 2005, os integrantes da Sala I da Câmara Federal consideraram que “os delitos em questão não são suscetíveis de ser indultados nem anistiados, por tratar-se de crimes de lesa-humanidade”. Rodeado de ministros, vários governadores e centenas de participantes, Kirchner lamentou-se dizendo que “os verdadeiros donos desse modelo não sofreram castigo algum”, e pediu que a Justiça decrete a nulidade dos indultos aos militares outorgados por Menem em 1990.Durante a cerimônia foi descerrada uma placa com os nomes dos mortos da ditadura, com a seguinte inscrição: “Nunca mais golpe e terrorismo de Estado. Para sempre o respeito à Constituição Nacional. Verdade e Justiça. 1976-24 de março-2006. Ministério da Defesa”. Durante o descerramento Kirchner disse as seguintes palavras, numa ofensa à memória daqueles cujos nomes constavam na placa e que tombarem em cumprimento do dever: “Apesar das vítimas que perderam suas vidas na ditadura, foi a sociedade a principal destinatária da mensagem de terror generalizado imposto. Durante a ditadura, milhares de pessoas foram submetidas a seqüestros, torturas, mortes e desaparecimentos”, definindo-se como “um dos tantos jovens militantes que por aqueles anos se encontravam comprometidos com a Pátria”.Tal como aqui no Brasil e também no Chile, os verdadeiros responsáveis pelo terrorismo “clamam aos céus por justiça”, anulando da História todos os seus crimes, alguns hediondos, e imputando-os única e exclusivamente aos militares e demais Forças de Segurança que restabeleceram a ordem e a democracia nesses países.Em 12 de abril é fechado o Serviço de Inteligência da Força Aérea (SIFA). Em um comunicado, o Ministério da Defesa informa que a Chefatura do Estado Maior Geral da Força Aérea resolveu fechar os destacamentos Regionais de Inteligência “Litoral”, “Oeste”, “Sul”, “Córdoba” e Capital Federal. Do mesmo modo, a Chefatura II Inteligência, dependente da Força Aérea deverá, no término de 60 dias, estudar e propor tarefas, funções e estrutura orgânica das novas Unidades a serem criadas. Estas medidas foram decorrentes de uma ordem anterior da ministra Garré à Direção de Inteligência Estratégica Militar, para revisar os regulamentos, manuais e planos de inteligência em todos os seus níveis.Foram excluídas da doutrina das Forças Armadas as chamadas “novas ameaças” como o terrorismo ou sua união com o narcotráfico, vôos e pesca sem autorização. Com a nova Diretriz Militar, ainda aguardando aprovação, a Força Aérea não pode opor-se a nada que não seja um adversário estatal, ficando proibida de perseguir e/ou derrubar aviões do narcotráfico que penetram às dúzias por mês no país. A Armada tampouco estaria autorizada a capturar pesqueiros ou outro tipo de embarcação ilegal que penetre no mar argentino. Consta ainda o inventário de todos os imóveis castrenses para fins de venda, cujo dinheiro seria “destinado à modernização das Forças Armadas”.O revanchismo explícito e a observância às determinações dos orgãos comuno-terroristas como o Foro de São Paulo da ministra montonera Nilda Garré não pára por aí. Em uma visita à Escola de Aviação Militar, percorrendo os corredores da instituição, a ministra mandou retirar das paredes os retratos dos oficiais mortos na luta contra a subversão, ao que o diretor, o Chefe da Força Aérea, lhe respondeu: “A senhora defende os interesses dos Montoneros e eu, os dos camaradas mortos no cumprimento do dever!”.Ainda prosseguindo em sua cruzada anti-militarista, a ministra da Defesa determinou a desativação de todos os Liceus Militares, alegando a “desnecessidade” de estudos militares e que dentro da nova reforma, na formação de oficiais das Forças Armadas, deve-se dar mais ênfase às matérias “humanísticas”. Segundo Garré, “A idéia é priorizar o emprego jovem, o uso de quantidade de ferramentas e a aprendizagem de ofícios como torneiro, por exemplo”. Dentro deste projeto anti-militarista está a idéia de passar para a reserva todos os generais e coronéis – e chefes e oficiais das outras Forças com postos equivalentes, incluindo os de segurança e policiais que teriam participado na guerra anti-terrorista. Segundo o vice-ministro da Defesa e Secretário de Assuntos Militares, Luis Vázquez Ocampo (um civil, que é filho de uma “mãe da Praça de Maio”), esta vai ser “a reforma militar mais profunda que se possa imaginar. Não haverá mais viagens de estudo ao exterior, exceto à República da Venezuela”; e a própria ministra Nilda Garré informou que seu objetivo é criar “um Exército latino-americano chavista e anti-norte-americanista”.Ainda como obra da ministra Nilda Garré, saliento a forte repressão aos meios de comunicação que dão conhecimento ao público destes atos, como o site informativo SEPRIN (Serviço Privado de Informação), cujos boletins foram bloqueados ao acesso nos quartéis, ficando liberado apenas à alta oficialidade (generais e comandantes), o Urgente 24 e o jornal La Nación. Além disso, recentemente a voluntariosa Nilda ameaçou prender o diretor do SEPRIN, o jornalista Héctor Alderete, confiscar todo o material e equipamentos do site e tirá-lo do ar, como já ocorreu em várias ocasiões.Entretanto, os militares das três Forças, ativos e da reserva não se calam nem se acomodam diante de tanta afronta. Correm pelos quartéis panfletos e os Chefes dão total apoio à insubordinação de seus comandados contra o governo e às arbitrariedades da ministra da Defesa Nilda Garré. Isto ficou muito claro no evento ocorrido no último dia 24 de maio, Dia do Exército, em que militares da reserva e da ativa, civis parentes dos assassinados pelo terrorismo das décadas de 70 e 80, resolveram reverenciar seus mortos num grande ato na Praça San Martin que reuniu em torno de 12.000 pessoas.Estavam presentes o presidente Kirchner, a ministra Nilda Garré, o General Roberto Bendini dentre outras autoridades. Durante os discursos dos militares ou civis que homenageavam seus mortos a platéia se mantinha contrita e atenta. Entretanto, quando o presidente Kirchner começou a falar, vários militares fardados lhe deram as costas, formaram grupinhos e conversavam alegremente, e outros abandonaram o local em repúdio às prisões efetuadas contra seis oficiais por haverem participado de uma homenagem às vítimas da subversão.A “Associação de Familiares e Amigos dos Presos Políticos da Argentina” juntamente com agremiações militares, pretendem realizar no dia 9 de junho um ato de protesto em frente ao Edifício Libertador, onde se localizam o Ministério da Defesa e o Estado Maior Conjunto do Exército. Vários oficiais (capitães e majores) do Exército e seus correspondentes da Armada planejam pedir a passagem para a reserva em forma massiva, além de vários cadetes e aspirantes que pretendem abandonar as Forças Armadas, como uma forma de demonstrar seu repúdio ao desmonte e desmoralização que vêm sofrendo as Forças Armadas e de Segurança argentinas.A situação das Forças Armadas da Venezuela encontram-se do mesmo modo atravessando um período muito crítico, considerando que vários postos de comando estão hoje nas mãos de oficiais pertencentes ao G2 cubano. Aqueles que discordam da invasão de estranhos com ideologia comunista em suas fileiras sofrem perseguições, atentados (lembrem-se dos 8 soldados incendiados no Forte Mara por um oficial do G2 cubano, onde 3 deles faleceram), são passados para a reserva sem remuneração ou então, exilam-se em outros países para salvar a própria vida.Toda a estrutura militar na Venezuela, hoje, está baseada (e dominada) no modelo castro-comunista. No passado 2 de junho as comemorações ao 190º aniversário da abolição da escravatura decretado por Simón Bolívar ocorreram não na Venezuela mas em Havana, em que o general-de-divisão Melvin López Hidalgo esteve presente, junto aos membros do Comitê Central do PCC dentre outras autoridades. Na ocasião, López Hidalgo foi designado Professor Titular Adjunto do Centro de Estudos do Partido Comunista Cubano. Estiveram presentes ao evento além do representante da Venezuela, os embaixadores em Cuba do Panamá, México, Jamaica, Haiti, Equador e Argentina.E não é possível deixar de relacionar todas essas transformações ideológicas que vêm sofrendo as Forças Armadas da Argentina e Venezuela com as do Brasil, de modo particular o nosso Exército Brasileiro. Recentemente o Comandante do EB, em visita a uma guarnição em Bagé, Rio Grande do Sul, mesmo sem ser perguntado disse que a aproximação e condecoração à ministra da Casa Civil Dilma Roussef, uma “ex” terrorista, era saudável e necessária.O que estamos assistindo hoje no Brasil, com a rebelião e pânico causado pelos ataques no início de maio pelo bando narco-terrorista PCC que paralizaram São Paulo, a maior e mais rica capital brasileira, as invasões e depredações promovidas pelos Sem-Terra e Sem-Teto no campo e nas cidades brasileiras, e as cenas de vandalismo e barbárie ocorridas ontem na Câmara dos Deputados em Brasília que deixaram os parlamentares em pânico, nada mais são do que a concretização dos planos dessa “Guerra Social”, associada ao Foro de São Paulo, dos quais a mídia se recusa sistematicamente a sequer admitir a existência.Esses bandos que têm agido à margem da lei na Argentina, Venezuela e Brasil são os futuros “exércitos” da América Latina, por isso a intensificação dos desmontes, dos vexames, das humilhações e perseguições nada disfarçadas aos militares e Forças Armadas de nossos países. O caso do coronel reformado do Exército Brasileiro, Carlos Alberto Brilhante Ustra, é apenas um dentre tantos outros que ainda vamos assistir, enquanto não for definitivamente esmagada a cabeça da serpente comunista no continente latino-americano.Fonte de consuta: www.seprin.com Graça Salgueiro vem estudando o regime cubano e suas articulações com o processo socialista na América Latina, e a participação do regime de Havana na crescente cubanização e colombianização do Brasil.
As pesquisas eleitorais
e a urna eletrônica


Ana Prudente

Publicado em 29/05/2006.
Se você caminhar pelas ruas e para perguntar aos transeuntes sobre a intenção de voto, vai notar que a amostragem não corresponde aos números apresentados pelos institutos recentemente citados na imprensa. Pelo menos nos grandes centros urbanos. Pode-se pensar em várias razões pelas quais essas pesquisas são divulgadas e nenhuma delas parece encaminhar para uma visão realista dos fatos.O que estaria acontecendo? Em face do crônico centralismo em todos os sentidos encastelado em "Bras-ilha" e nos labirintos da máquina estatal em todos os níveis, o jogo de interesses é muito grande, blindagens se multiplicam para aqueles que conseguem ter mais poder, mais influência ou mais cartas nas mangas. É coisa de uma república que se perdeu no buraco negro do perverso modelo de Estado que predomina com cada vez mais força.É preocupante a associação dos números apresentados pelas "pesquisas" considerando a utilização da urna eletrônica para as eleições. Sim, porque não temos nada contra a urna eletrônica, mas pela inexistência da prova física de cada voto, o que poderia garantir a lisura dos resultados. O Referendo sobre o Desarmamento pode ter sido apenas uma manipulação no sentido de "provar a lisura" das urnas, que apontaram um resultado de 64% pelo NÃO, enquanto todas as pesquisas oficiais apontavam cerca de 85% para o SIM. Não se descarta, portanto, a hipótese de que o Referendo, cujo resultado em nada mudou o Estatuto do Desarmamento, pode ter sido uma grande farsa para promover a confiança popular na utilização desses aparatos eletrônicos.Estamos preocupados com a confirmação dessa hipótese, mesmo nos arriscando a formular uma "teoria de conspiração". Ocorre que Hugo Chavez conseguiu ganhar tempo ao ordenar que o Tribunal Eleitoral da Venezuela anulasse mais de 800 mil assinaturas na primeira coleta para propor o recall popular, de forma que, na segunda coleta, reconhecida pelo órgão eleitoral, o referendo fosse feito com urnas eletrônicas fornecidas pelo Brasil. Curiosamente, Chavez "venceu" o referendo. Não se deve esquecer a correria que foi implantar o sistema na Venezuela, passando por todas as exigências legais, licitações, etc., até a necessária informação e educação ao Povo para a utilização do novo sistema, tudo em apenas 90 dias!A continuação do centralismo poderá nos levar, seguramente, à uma situação inusitada, inimaginável para uma Nação como o Brasil, já colocada no mesmo nível da Bolívia. Afinal, quando o Sr. Pedro Stedille oferece "tropas" do MST para ajudar a Bolívia, quando se chega a um milhão de acampados que vão ser financiados com o dinheiro do Povo sob a forma de bolsas federais, não se pode imaginar outra coisa senão, problemas muito sérios para o Brasil e seu povo ordeiro, trabalhador e pacifico.Há que se movimentar objetivamente no foco dos problemas, criando um contra-movimento, federalista, pela cessação da centralização progressiva e, a médio prazo, dentro do processo democrático, a descentralização dos poderes para uma nova federação plena das autonomias estaduais e locais. O câncer está se espalhando. Logo não haverá o que se fazer...
Para saber mais sobre os perigos da urna eletrônica.
DESARMAMENTO:
http://br.groups.yahoo.com/group/alcademira2/join

Comércio de armas cai 92% com o Estaburro!

Os R$ 280 milhões gastos para realizar o referendo de 2005 sobre a proibição do comércio de armas foram gastos em vão. O que vem condenando a prática é o Estatuto do Desarmamento

MARINÊS CAMPOS

Cinco meses e R$ 280 milhões de gastos depois de o governo perguntar aos brasileiros se queriam ou não a proibição da venda de armas, os números da Polícia Federal e dos comerciantes de revólveres e pistolas mostram que o referendo nem precisaria ter sido realizado. Na consulta de outubro passado, 64% dos eleitores optaram por continuar tendo o direito de comprar uma arma. Mas mesmo assim esse tipo de comércio está a caminho da extinção. A causa é o Estatuto do Desarmamento. Em vigor desde dezembro de 2003, a lei já foi suficiente para provocar uma queda de 92% no comércio de armas e para levar boa parte dos lojistas à falência. A peneira da lei é tão fina que, até 2003, quando a Polícia Civil ainda era a encarregada da emissão do documento, 7.387 portes de arma foram expedidos no Estado. Depois do Estatuto, a atribuição passou a ser da PF e, dos 2.064 pedidos, apenas 16 foram concedidos. E a análise do perfil do candidato para a concessão, ou não, pode durar até um ano, segundo especialistas, embora a PF argumente que o prazo é de cerca de 40 dias. As exigências da legislação são tantas que passar pela gincana da PF, hoje, é tarefa para poucos. O interessado em comprar uma arma - precisa ser maior de 25 anos - tem de enfrentar uma maratona para juntar sete certidões, passar por dois testes (o de aptidão psicológica custa R$ 300 e o de capacidade técnica, R$ 100) e pagar uma taxa de R$ 1 mil. Depois, ainda precisa provar - e essa é a tarefa mais difícil - que tem necessidade de andar armado. Tanta exigência está acabando com essa categoria dos comerciantes de armas. "Nossa entidade ainda existe por teimosia", diz Misael Antonio de Sousa, diretor regional da Associação Nacional dos Proprietários e Comerciantes de Armas (ANPCA). Depois da lei, os lojistas que expunham nas vitrines todo tipo de revólveres. e pistolas amargaram 92% de queda nas vendas. "Os que ainda existem estão sobrevivendo da venda de artigos esportivos, como material para pesca ou camping", conta Sousa. Segundo ele, das 1.730 lojas que havia no País, somente 120 estão conseguindo, por enquanto, manter as portas abertas. Em São Paulo, das 70, restaram 12. Lojas tradicionais, como a Casa Mabel ou a Tiro Certo, no Centro, foram à falência. "Eu mesmo deixei de importar e de vender armas por causa dos impostos e das exigências legais", conta o diretor regional da ANPCA."As autoridades brasileiras só pensam em proibir, em vez de regulamentar. Dessa forma, não tenho dúvida de que estão alimentando o comércio clandestino." Sousa vê mais problemas à frente. No fim deste ano, os donos de armas do País terão de ir à Polícia Federal para fazer o recadastramento. Para isso, terão de juntar a papelada exigida, sob pena de caírem na ilegalidade - e, nesse caso, estar fora da lei significa o risco de dois a quatro anos de prisão. "Se não mudarem a legislação, o Brasil terá milhares de 'criminosos' com armas em casa", alerta o diretor da ANPCA. "As autoridades precisam entender que, nas condições impostas, poucos terão condição de fazer o recadastramento." Só com documentos e os testes, mais o valor da taxa de registro, de R$ 300 - o registro dá o apenas direito de alguém manter uma arma em casa - o dono de um revólver vai gastar cerca de R$ 700. Ainda assim, não terá a certeza se o documento será renovado. Mas, se a entidade se queixa do Estatuto do Desarmamento, a polícia comemora a sua aprovação. O delegado Armando de Oliveira Costa Filho, chefe da Divisão de Homicídios, da Polícia Civil, afirma que esta lei tem levado bandidos perigosos para a prisão. Muitas vezes, suspeitos de vários crimes são pegos com armas ilegais, motivo suficiente, depois da lei, para ser preso em flagrante. "A comunidade, sabendo que o criminoso está preso, colabora com informações. Dessa forma, a investigação flui e a coleta de provas se torna mais simples"explica o policial.
[ Argumento sem nenhuma consistência...Para prender um marginal por porte ilegal de arma não era preciso e não foi feito o iníquo e inócuo ( mais que isso:contraproducente, no combate ao crime...) Estatuto do Desarmamento. Seu objetivo inconfessado, mas evidente, é desarmar as pessoas honestas. Porque ? Em breve veremos...]
No mercado negro, um '38' custa só R$ 400 Na loja, novinho em folha, um revólver calibre 38 custa entre R$ 1,1 mil e R$ 2 mil. Mas, antes de preencher o cheque para o comerciante, o interessado na compra da arma tem de passar pelo crivo do Estatuto do Desarmamento e pelos testes da Polícia Federal. Eduardo, 37 anos, abrevia o caminho e, sem nenhuma burocracia - somente com dinheiro - , consegue o mesmo produto por R$ 400. Em liberdade condicional há poucos meses, depois de cumprir pena de oito anos por tráfico de drogas e roubo, reaprendeu rápido a conhecer os caminhos que levam à ilegalidade. "Se a polícia disser o contrário, eu desafio qualquer delegado: me dê R$ 400 que, no máximo em duas horas, volto com a arma encomendada." E Eduardo diz que não precisa se embrenhar nos fundões da periferia para conseguir um revólver. "Hoje em dia, a gente consegue em qualquer lugar. Quem precisa, não se aperta." No Parque D. Pedro ou ao redor do Mercado Municipal, no Centro, diz ele, é possível encontrar o produto procurado. "É só encostar em alguns camelôs para fazer o negócio. Também tem os 'nóias', que, para comprar droga. Fonte: http://www.movimentovivabrasil.org.br
Moral da história: para poder exercer o sagrado direito (e dever...) de defender-se na selva em que estão se transformando as cidades brasileiras ( para não falar do campo, assolado pelo MST...) o Brasileiro honesto é constrangido a transgredir a lei...
Centro Tomás Moro nos EUA entra com recurso contra resolução pró-adoção gay
SAN FRANCISCO, 07 Abr. 06 (
ACI) .- Uma resolução, aprovada unanimemente pela Junta de Supervisores de São Francisco, nos EUA, em que condenam o ensino católico sobre a homossexualidade e em que se exige do Arcebispo de São Francisco e das organizações de caridade que entreguem crianças em adoção a casais gay, suscitou um processo federal apresentado pelo Centro Legal Tomás Moro. O recurso, apresentado em representação da Liga Católica para os Direitos Civis e Religiosos, e duas pessoas mais de São Francisco, assinala que a mencionada resolução anti-católica é um "assombroso ataque por parte das autoridades à Igreja Católica, seu ensinamento moral, e aqueles que se aderem às colocações da fé católica, em clara violação do estabelecido na Primeira e Décima quarta Emendas da Constituição".
A resolução de 21 de março de 2006 da Junta de Supervisores de São Francisco afirma que o Vaticano é um país estrangeiro que se "mistura" nos assuntos da cidade, e descreve o ensino moral da
Igreja como "insultante para qualquer pessoa de São Francisco, odiosa, difamatória, absolutamente inaceitável, insensível e ignorante". Além disso exige que o Arcebispo da cidade "desafie" os ensinamentos católicos e manifesta que o recém criado Cardeal William J. Llevada, "não está qualificado" para dirigir a Congregação para a Doutrina da Fé.
Segundo Richard Thompson, Presidente do Centro Legal Tomás Moro, "as demagógicas e virulentas palavras desta resolução são uma reminiscência do aspecto anti-católico de organizações como o Ku Klux Klan, que manchou a história de nossa nação. A cidade de São Francisco também poderia pôr alguns grandes cartazes nos limites da cidade onde se lê : ‘Católicos fiéis não são bem-vindos’".
O dossiê do recurso apresentado lembra que a Primeira Emenda "proibe que qualquer autoridade desaprove uma religião em particular, crenças religiosas ou religião em geral". Além disso, "esta resolução anti-católica tenta dizer aos demandantes e demais católicos fiéis que são forasteiros. Não são membros plenos da comunidade política; como são de verdade aqueles que se opõem às crenças católicas, particularmente as relacionadas às uniões homossexuais e a adoção de filhos por parte destas; com o que este tipo de pessoas acabam sendo membros favorecidos da comunidade política".
Friday, April 07, 2006

Aborto: vale a pena?
W. Gabriel da Silva

Há duas formas de sofrer uma agressão sexual. A mais evidente é por exemplo a moça que sofre um estupro. Mas acho que é também agredido quem é obrigado a ver o que não quer ver. E nesse caso cabe a publicidade agressiva, a pornografia, as modas, a permissividade geral da própria sociedade. O que deixa o campo aberto ao amor livre.O Ministério da Saúde do governo Lula da Silva anunciou com grande publicidade a distribuição de 25 milhões de preservativos durante o carnaval. Pode-se imaginar o que isso representa de tentação para milhões de jovens de ambos os sexos, numa idade imatura, de si problemática pela própria evolução do organismo humano, além da instabilidade própria a uma personalidade em formação, que ainda não tem noção clara do que é a sua responsabilidade perante a vida. Assim, é inevitável que nas condições apontadas se produzam gravidezes indesejadas aos milhares e aos milhões. E muitos pensam no aborto. Àquelas e àqueles que pela fraqueza da carne ou qualquer razão, depois de ceder ao pecado se encontram diante da tentação do crime, peço que, para o seu próprio bem, examinem com atenção os principais aspectos da questão.A gestação de uma vida: alegrias e angústiasTheresa Burke, fundadora da Rachel's Vineyard Ministries, da Pennsylvania, EUA, organização que dá assistência a milhares de mulheres com problemas psicológicos ou mentais por terem abortado, em entrevista à agência vaticana Zenit discorre sobre as misteriosas relações psicológicas entre a mãe e o nascituro. Estas se baseiam em diversos elementos físicos e hormonais, mas também o ambiente – o sistema social e cultural no qual se insere – influe sobre a mulher.Sintetizo a seguir o processo descrito por Burke: para a maioria das gestantes, o primeiro trimestre é de expectativa e de fervor. Ou de raiva e de temor, se for uma gravidez indesejada. Também são comuns sentimentos contraditórios: a mãe maravilhada pelo mistério da vida que gera em seu corpo, ao mesmo tempo que pode sentir-se opressa pela carga de responsabilidade.Com o progresso da gravidez, mãe pode experimentar sentimentos tanto positivos como negativos. No terceiro trimestre poderão sobrevir ansiedades quanto ao parto, preocupações com a saúde da criança ou como o pai se comportará com a presença de mais um membro da família, como também angústias quanto às novas exigências econômicas. Ao mesmo tempo, deverá estar cheia de esperança pelo nascimento que dará início a nova fase em sua vida.Quando se dá o parto e a mãe pode tomar nos braços a sua criança, o mistério, a maravilha, o entusiasmo culminam e um poderoso vínculo se estabelece entre os dois seres. É um processo de dores e alegrias cheio de beleza, que a mãe suportará com maior ou menor facilidade na media em que tiver apoio afetivo, preparo. Tudo correrá melhor sobretudo se tiver fé e confiança na ajuda sobrenatural. Assim descrito sumariamente o processo de gravidez, enfrentemos a pergunta incômoda: pode ele ser interrompido? É moralmente lícito praticar o aborto?Operação ou assassinato?Com aparelhagens modernas e meios sofisticados de nossos dias, as pesquisas acompanham na perfeição, os vários graus de desenvolvimento intra-uterino do feto. Tais experiências mostram com nitidez cada vez maior que a criança, uma vez concebida, é realmente carne da carne e sangue do sangue de seus pais, numa maravilhosa manifestação da vida humana no ventre materno. Embora enclausurada e dependente da mãe, esse ser já é outra pessoa, com características próprias.Por isso, quando há cerca de um mês o presidente da Academia Pontifícia da Vida, Mons. Elio Sgreccia, disse que “o embrião é, de qualquer forma, um filho”, não se tratava apenas de uma afimação de princípio de ordem religiosa, mas também científica. Sua afirmação foi feita justamente a propósito de sua intervenção no Congresso Internacional sobre “O embrião humano na fase da pré-implantação: aspectos científicos e considerações bioéticas”, apresentado no Vaticano em 27 e 28 de fevereiro passado.No mesmo sentido pronunciou-se o Bento XVI, em audiência aos participantes do referido congresso. “O amor de Deus não faz diferença entre o recém-concebido que está no seio de sua mãe e o menino, o jovem, o homem maduro ou o ancião”, afirma o Papa. E ressalta que “todo ser humano, em qualquer estágio ou condição de sua vida, resplandece com um reflexo da própria realidade de Deus. Por isso o Magistério da Igreja proclama constantemente o caráter sagrado e inviolável de toda vida humana, da sua concepção até o seu fim natural”.Assim,o aborto não é uma simples operação – é um homicídio.Os riscos para a saúde da mulherOferece o aborto algum tipo de risco para a saúde da mulher que o pratica?A resposta é: sim, sobretudo efeitos psicológicos, que podem ir do abuso do álcool às drogras, à depressão e até a riscos de suicídio. Tais riscos são apontados em estatísticas citadas por Theresa Burke na mencionada entrevista, onde ela mostra queuma das conseqüências naturais mais freqüentes do aborto é a depressão. A memória e os sentimentos contidos por causa do aborto tornam-se fontes de pressão, que pode explodir de modo inesperado a uma distância de anos, sob a forma de distúrbios emotivos ou de comportamento. Segundo a entrevistada, o fato de a mulher ser assaltada pelas próprias reações instintivas ligadas à perda da criança constitui um dos maiores problemas, pois ela não compreende bem o que se passa em si mesma.O Prof. David Fergusson, pesquisador da Escola de Medicina de Christchurch, Nova Zelândia, achava que o aborto não comportava nenhuma conseqüência psicológica. Mas o estudo que ele fez demonstrou o contrário: as mulheres que praticaram aborto têm mais possibilidade de ter uma doença mental na ordem de uma vez e meia superior às outras outras e possibilidade duas ou três vezes maior de se tornarem dependentes de tóxicos ou de abusar do álcool.Fergusson analisou uma amostragem de 500 mulheres, do nascimento à idade de 25 anos. “Aquelas que abortaram apresentavam elevadas possibilidades de ter sucessivamente problemas de saúde mental, entre os quais a depressão (aumento de 46%, ansiedade, comportamentos suicidas e dependência de tóxicos”, afirma o estudo, publicado no Journal of Child Psychiatry and Psychology. De fato, o aborto é responsável por uma série de fenômenos graves como: aumento de 160% na taxa de suicídios nos Estados Unidos em 2001, segundo Archives of Women’s Mental Health; aumento de 225% na taxa de suicídios na Grã-Bretanha em 1997, conforme o British Medical Journal; aumento de 546% na taxa de suicídios na Finlândia em 1997, de acordo com a Acta Obstetrica et Gynecologica Scandinavica. Em suma, a média dos aumentos na incidência do suicídio relatados por esses três estudos é de 310%, contrariando claramente a idéia de que pôr fim à gravidez seria mais seguro do que dar à luz a criança.Outro estudo de grande autoridade revela a ligação entre o aborto e os problemas psiquiátricos. Segundo os Archives of Women's Mental Health, nos quatro anos após o aborto as mulheres que o praticaram recorrem à psiquiatria na ordem de 67% acima do normal. E em 2001 os dados revelaram que as mulheres que abortaram tiveram reações de ajustamento, com psicoses depressivas e distúrbios neurológicos e bipolares.Também o risco de depressão ou psicose depois do parto para os nascimentos desejados é maior ns mulheres que abortaram anteriormente. Para a média de oito anos posteriores ao aborto, as mulheres que o praticaram apresentam uma propensão de cair em depressão na ordem de 138% acima das mães que deram à luz normalmente, mesmo tendo gravidez indesejada. É o que relata o British Medical Journal, de 19-1-2002.No que diz respeito ao alcoolismo e às drogas, o American Journal of Drug and Alcohol Abuse publica dados reveladores referentes aos Estados Unidos, em 2000: as mulheres que abortaram são quatro vezes e meia mais propensas a esses vícios, em conseqüência da dor interior que as atormenta. Note-se que esses dados só consideram as mulheres cuja dependência é registrada, sem contar muitas outras que procuram aliviar-se na bebida ou nas drogas sem ser captadas pelas estatísticas.Além disso, 55% das mulheres que abortaram afirmam ter incubos (espécie de pesadelos diabólicos) e obsessões a respeito do aborto; 73% dizem ter flashback, ou seja, o problema lhes vêm à mente como flashes fotográficos retroativos; 58% tiveram pensamentos suicidas; 68% estão descontentes consigo mesmas; 79% sentem-se culpadas e incapazes de perdoar-se; 63% temem futuras gravidezes e a idéia de se tornarem mães; 49% não se sentem bem perto de um recém-nascido; e 67% se dizem “sentimentalmente insensíveis”.Pode haver balanço mais terrível? Entretanto, não é tudo. Muitos outros estudos e experiências clínicas demonstram que muitas mulheres têm problemas de disfunções sexuais, desordens alimentares, aumento do consumo de cigarros, ataques de pânico e de ansiedade, relações conflituais com os próximos devido ao trauma do aborto.Assim, ainda que não tenha Fé, não creia na vida eterna, pelo simples bem de sua saúde toda mulher deve medir bem o mal que representa o aborto antes de cometer esse crime.
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